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O que causa alopecia areata?
A alopecia areata é um problema muito comum que leva à queda de cabelo, e acomete 1 a 2% da população ao longo da vida, não se sabe exatamente a causa dela, mas alguns têm predisposição genética para o desenvolvimento dela. Possivelmente alguns elementos externos podem agir como desencadeantes para o surgimento das lesões, porém, quais exatamente ainda não se sabe.
Um dado bastante conhecido é que muitos pacientes referem elementos estressores, a pessoa percebe que teve um grande estresse logo antes do surgimento das lesões, porém, nem sempre isso ocorre, então, não se pode dizer que a doença é causada pelo estresse, apesar dele se comportar como elemento desencadeante.
A areata está classificada dentro do grupo das doenças autoimunes, e se sabe que a própria imunidade do organismo gera um processo inflamatório contra o pelo, levando à queda dele, tanto dos cabelos quanto de outros pelos do corpo.
Como ela se manifesta?
Geralmente a pessoa percebe uma área sem cabelos, mas não há outros sintomas, como dor, ardência e coceira. A maioria das pessoas tem uma ou duas lesões de areata, ou seja, o comprometimento de uma área pequena, e nesses casos o prognóstico (resposta ao tratamento) é bom, e pode-se aplicar medicamentos na forma de gel ou de creme, com corticoide, ou injeção de corticoide.
Muitas vezes a repilação espontânea é, mesmo que não tratada. Com tratamento pode se recuperar áreas que demorariam mais para serem repiladas, ou que, eventualmente, não seriam. Nessas situações, de maneira geral, o resultado do tratamento é bom.
Medicamentos x efeitos colaterais
A minoria dos pacientes apresenta áreas extensas sem pelos, e em situações mais incomuns, há a alopecia areata total, em que ocorre queda de todos os cabelos. Outra situação, ainda mais rara, é a alopecia areata universal, em que caem todos os pelos do corpo. Nesses casos o tratamento é mais difícil, e com remédios tópicos não se consegue recuperação satisfatória, assim, lança-se mão de medicamentos de uso sistêmico, como corticoides ou os imunossupressores, como o metotrexato, porém, eles têm efeitos colaterais significativos.
Deve-se ponderar que, apesar da alopecia areata gerar grande impacto na vida social do indivíduo devido à perda capilar, ela não oferece riscos ao organismo, a pessoa pode ter uma vida plena e saudável mesmo portando a doença, ao passo que medicamentos mais fortes podem trazer efeitos colaterais significativos.
Mesmo nos casos mais extensos, apesar da terapêutica ser mais trabalhosa, muitas vezes se consegue uma repilação satisfatória.
Como ela evolui?
A evolução da areata é imprevisível, mesmo para pacientes que a trataram, e tiveram boa resposta, não consegue-se garantir que a doença não irá se manifestar novamente. Por fim, mesmo para uma pessoa que nunca teve areata, não há como fazer tratamento preventivo para que ela não ocorra.