O tribulus terrestris, um precursor da testosterona, é geralmente utilizado para aumentar a performance esportiva e a massa muscular.
Um artigo afirma que o tribulus pode sensibilizar as células a produzir mais estímulos para que os testículos produzam testosterona. Acredita-se que a protodioscina presente no tribulus estimula a glândula pituitária a produzir hormônio luteinizante, e isso estimula as células de Leydig, que ficam nos testículos, a produzir mais testosterona.
De acordo com outro artigo, o tribulus pode aumentar a conversão feita pela enzima 5 alfa-redutase de testosterona em di-hidrotestosterona (DHT) – que é uma variante de três a quatro vezes mais potente que a testosterona e o grande vilão da hiperplasia prostática e também da calvície. Isso não é interessante para quem tem calvície.
Outro estudo mostra que o tribulus pode fazer com que os receptores de andrógenos se tornem mais sensíveis à ação da testosterona já presente, então a erva não necessariamente aumentaria os níveis de testosterona, mas a maneira como ela agiria nos tecidos.
Pode-se fazer uma analogia da testosterona com uma chave e do couro cabeludo com uma fechadura. De acordo com o último estudo há uma lubrificação da chave para que ela se conecte mais facilmente à fechadura.
A maior parte desses estudos foram feitos em animais, e há pouco interesse por parte dos grandes laboratórios em demonstrar se o uso do tribulus é eficaz ou seguro – não é por algo ser natural que não cause efeitos colaterais –, já que ele é um produto natural, que não pode ser patenteado.
Parte dos benefícios atléticos atribuídos ao tribulus pode ser devido à liberação de óxido nítrico, que aumenta o número de hematócritos, fazendo com que o sangue fique mais grosso e transporte mais oxigênio.