Alguns pacientes indagam que tomaram os remédios e aplicaram as loções diariamente no couro cabeludo e não tiveram resultados. Essa frustração é comum. O tratamento clínico funciona, mas visa preservar os cabelos, retardar o avanço da calvície, e não restaurar uma áreas calvas. À medida que a calvície se desenvolve, as raízes são absorvidas pelo organismo, elas desaparecem, e a partir desse momento não vai mais crescer cabelo nessa região porque simplesmente não existe mais unidades foliculares ali, e não há o que tratar ali.
O tratamento clínico age nas unidades foliculares propensas à calvície mas que ainda estão presentes na cabeça, retardando o aparecimento da calvície. Começa-se a notar que o tratamento clínico está funcionando cerca de quatro a seis meses depois de iniciado, para se restaurar uma área de calvície já estabelecida, onde não tem mais raízes, só há um jeito: levar nossas raízes para lá, e isso só se consegue com o transplante capilar, porém, mesmo que se faça ele, vale muito a pena manter o tratamento clínico em paralelo, pois há dois tipos de raízes na região da calvície, as transplantadas (que não possuem genética para calvície) e as que já existiam lá previamente ao transplante (essas podem ser propensas à calvície, e serem perdidas com o passar do tempo), e o tratamento clínico serve para preservar estas por mais tempo.
Quem faz o tratamento clínico em paralelo com a cirurgia costuma ter melhores resultados.