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Benefícios do uso de lentes de contato
As lentes de contato são próteses cujo objetivo é substituir os óculos para as pessoas se sentirem melhor em determinadas situações ou para praticarem esportes, por exemplo.
Às vezes, a finalidade é estética, mas pode ser profissional também, como quando se trabalha com óculos de proteção e elas ficam por baixo.
Se bem indicadas, as lentes de contato são bastante úteis no dia a dia. A maioria dos que as usam tem grande benefício tanto estético quanto funcional em razão de certa liberdade que os óculos não propiciam.
Lentes de contato: tipos
Há lentes de contato rígidas e gelatinosas, estas flexíveis e mais confortáveis, mas ambas têm indicações e particularidades e, na clínica de olhos, os médicos têm condições de prescrever a melhor opção para cada caso.
Oftalmologistas, que trabalham com lentes de contato de diferentes modelos há mais de vinte anos, sempre à procura de novas tecnologias acompanham o desenvolvimento dos materiais utilizados nelas.
Hoje é mais fácil adquirir lentes de contato em razão do preço bastante acessível em virtude de vários laboratórios as fabricarem.
Apõe-se essa prótese sobre a superfície ocular e analisa-se periodicamente. Ela tem tempo de vida útil e deve ser substituída após algum uso.
Determinando a espessura das lentes
Alguns vendedores prometem aos clientes que as lentes dos óculos encomendados serão finas, porém o resultado são lentes grossas. Para míopes, a lente é bem grossa na extremidade temporal e fina no centro nasal. Para hipermétropes, ocorre o contrário e fica até difícil ajustar as plaquetas dos óculos.
Alguns pontos importantes decidem o resultado dos óculos:
1) Dioptria (grau do usuário), que pode ser -5.00, -6.00, +6.00, +7.00, +8.00, +10.00, etc.
2) Tamanho da armação – o índice da lente fica irrelevante caso se escolha a armação errada.
3) D.N.P. do cliente e posição do eixo também determinam onde a espessura da lente.
4) Tipo de lente e índice de refração – o menor dos fatores para definir a espessura.
Distância nasopupilar e ponte + aro
Feita a anamnese e descobertos os gostos do indivíduo, deve-se medir a distância nasopupilar para escolher a melhor armação para aquele rosto.
Por exemplo, as medidas 31 mm e 32 mm resultam na D.P. 63, número da ponte + aro 63, a mesma – ou a mais próxima possível – da D.P. do cliente, o que faz com que se centralizem os óculos e os olhos do cliente e se mantenha o equilíbrio das lentes entre os dois extremos da armação.
Em lentes de grau plano a +/-3.00 dioptrias, a tolerância de ponte + aro em relação à D.P. do cliente é de até 6 mm.
De 3.25 a 8.00 dioptrias, em que se concentra a maioria das receitas, a tolerância é de até 4 mm.
Quanto maior for a ponte + o aro em relação à D.P., maior será a diferença entre o nasal e o temporal dos óculos.
Quanto mais próxima for a ponte + aro da D.P., mais idênticas ficarão as espessuras entre um lado e outro.
De 8.25 em diante, a tolerância é mínima, de 2 mm. O D.P. de 65 é o máximo tolerável para escolher uma ponte + aro.