Você vai ver nesse artigo:
Técnica convencional dos aparelhos ortodônticos
Basicamente a técnica convencional compõe-se de três elementos: bráquetes (quadradinhos metálicos colados nos dentes), fio (que faz a movimentação ortodôntica) e borracha (que, substituída a cada consulta, fixa o fio no bráquete).
Técnica usada nos fios termoativados
Os fios termoativados são conhecidos como fios inteligentes porque dotados de alta tecnologia e desenvolvidos pela NASA. Diferentemente dos convencionais, esses fios se acionam de acordo com a temperatura do alimento consumido pelo paciente: os gelados (água ou refrigerante, por exemplo) amolecem-nos e deformam-nos, os quentes endurecem-nos, levam-nos à forma natural instantaneamente. A autoativação é diária.
Em temperatura ambiente, o fio termoativado tem memória de forma, ou seja, após ser amassado, retoma a forma anterior.
A vantagem desse fio é, por causa da autoativação, o paciente não precisar ir ao dentista todos os meses. Mais espaçadas, as sessões podem ocorrer em oito a dez semanas, ou seja, de dois a dois meses e meio.
Esse método proporciona também resposta mais rápida e é mais confortável. Pelo convencional, após a ativação do ortodontista, o paciente sente, durante três ou quatro dias, pressão intensa que somente depois começa a se reduzir. Com o fio termoativado, essa força é constante e diária.
Técnica usada nos brackets autoligados
Há um sistema moderno que dispensa o uso das borrachinhas nos bráquetes autoligados, cuja trava se abre para encaixar o fio e se fecha em seguida.
Na maioria das vezes, usa-se esse mecanismo quando é necessário fazer extração, indicada quando o tamanho do dente (sob influência genética do pai) é desproporcional ao tamanho do osso (sob influência genética da mãe) do paciente.
Como não há borracha, o fio e o bráquete constituem-se de materiais semelhantes, o que diminui o atrito entre ambos e, assim, o fechamento dos espaços provocados pelas extrações é mais rápido do que com um terceiro material.