Cirurgia refrativa
A cirurgia refrativa é a solução para se livrar de vez dos óculos ou lentes de contato. É um procedimento cirúrgico muito rápido, feito por meio de laser, para corrigir miopia, astigmatismo ou hipermetropia, que proporciona resultados fantásticos.
Quem tem miopia, astigmatismo ou hipermetropia e está cansado de utilizar óculos ou lentes, ou até não pode mais usar lentes, talvez possa fazer cirurgia refrativa.
Hoje, além dos óculos, o tratamento mais convencional das doenças de visão, que é muito antigo e todo mundo já usa, existem também as lentes de contato. Alguns pacientes começam a ter intolerância à lente ou, esteticamente, não se sentem confortáveis em usar os óculos, ou mesmo devido a atividade profissional, esportes ou atividades ao ar livre, os óculos acabam atrapalhando bastante.
Hoje existem correções com laser, muito seguras e precisas, com lasers cada vez mais sofisticados a ponto de tentar corrigir ao máximo, na maior precisão possível, não só a miopia, hipermetropia e astigmatismo, mas também, em casos selecionados, a presbiopia.
É um procedimento simples, rápido e a recuperação é tranquila. Dentro da medicina em geral, a cirurgia refrativa é talvez uma das cirurgias mais seguras e rápidas. Porém, ela não é para todo mundo. Existem características oculares que, muitas vezes, contraindicam a cirurgia, e só nos exames, nas consultas, se consegue conversar com o paciente. Na maioria das vezes são pacientes que são aptos a fazer a cirurgia.
Hoje, é uma cirurgia que requer um tempo cirúrgico muito curto e, logo de cara, na saída do centro cirúrgico, existe uma recuperação onde boa parte dos pacientes já ficam maravilhados ao saírem da cirurgia sem os óculos. Isso, claramente, depende da técnica cirúrgica, do tipo de grau que o paciente tem, mas na maioria das vezes, procurando o oftalmologista para tirar as dúvidas, consegue-se entender se é um paciente apto ou não para fazer a cirurgia.
Indicação
A grande indicação para cirurgia indicativa hoje depende da estabilização do grau. A cirurgia é pensada como um procedimento definitivo, onde não adianta operar hoje para, daqui a dois ou três anos, voltar a usar grau. No ponto de vista dos oftalmologistas o principal critério é a estabilização, que vem por volta dos 21 anos para a maioria da população.
A ideia do quanto de grau se consegue operar é muito subjetiva. Existem pacientes que têm 5 graus e usam bem óculos, lentes de contato, e são muito bem adaptados. Esses pacientes provavelmente não se sentem tão motivados a operar, diferentemente do paciente que tem 1.5 grau e se incomoda muito esteticamente com os óculos, tem intolerância às lentes de contato por alergia ou outros motivos. Esse paciente se motiva muito mais para operar. Não necessariamente é o tipo de grau que vai decidir que é o melhor paciente.
Em média, quanto maior o grau, maior dependência ao uso da correção dos óculos ou das lentes de contato, e maior a motivação para fazer a cirurgia. Pacientes com 5, 4, 3, 7, 8 graus, normalmente procuram mais, se sentem mais motivados a operar. Porém, tem pacientes com 1.5 grau que, conversando bem com o paciente e explicando os motivos, benefícios e riscos que a cirurgia pode trazer, são pacientes que às vezes são classificados como viáveis para operar. Existe um limite. Todos os graus, dependendo do tipo de grau, têm um limite para operar. Irá depender dos exames e do tipo de grau.
Normalmente miopias, 10, 12 graus, dependendo dos exames, consegue-se operar. Mas altos graus, ou graus muito além desses, provavelmente não se consegue da forma convencional, que é com laser, e o paciente teria outras opções talvez um pouco mais complexas, como implantes de lentes intraoculares, lentes fácicas, coisas que os oftalmologistas conseguem informar na consulta.
Pós-operatório
Deve-se entender que, querendo ou não, é uma cirurgia, e o pós-operatório requer certos tipos de cuidados, principalmente nos primeiros 2, 3 dias, essenciais para uma melhor recuperação. Normalmente, são cuidados como evitar exposição solar intensa, evitar atividades esportivas, principalmente atividades aquáticas como piscina e praia. Se a pessoa operou hoje, não deve ir à praia no dia seguinte. Cuidados de basicamente não ter esforços e atos de coçar ou mexer nos olhos, e utilizar os colírios.
Existem basicamente duas técnicas, uma de recuperação mais rápida e uma de recuperação mais lenta. São técnicas em que se opera, por exemplo, na quinta-feira, a depender da atividade profissional, com algumas restrições na segunda-feira, três ou quatro dias depois, o paciente já está voltando a trabalhar ou estudar. Normalmente, pacientes que trabalham em escritório ou são profissionais liberais, como médicos, dentistas, consegue-se fazer isso.
Pelo menos por uma semana, 10 dias, o paciente deve seguir à risca os cuidados pós-operatórios, e nas consultas de retorno o oftalmologista começa a liberar alguma atividade um pouco mais intensa.
Resultados
Na maioria das vezes os resultados são extremamente precisos. Pacientes que têm graus altos ou graus baixos, consegue-se deixá-los independentes do grau. É muito comum esses pacientes terem uma experiência muito positiva. Em toda cirurgia, as pessoas sempre ficam com um pouco de receio, mas a cirurgia refrativa normalmente são experiências muito positivas, pacientes que acabam operando e até aconselhando outras pessoas a fazer porque o resultado realmente é bom.
Isso varia de cada paciente, não é possível generalizar que todos terão os mesmos resultados, depende muito de uma consulta bem feita e de uma avaliação com exames bem feitos para saber quem é candidato para a cirurgia e quem não pode fazer a cirurgia.