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Queda de Cabelo: O Que Você Precisa Saber

  • 2 de novembro de 2018
  • Dr. Adilson da Costa
  • 25 minutos de leitura
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Você vai ver nesse artigo:

  • Ciência que estuda os cabelos
  • Queda de cabelo e autoestima
  • Queda de cabelo na mulher
  • Tipos de queda de cabelo
    • Alopecia frontal fibrosante
    • Eflúvio telógeno
  • Principais causas de queda de cabelo
    • Modulação hormonal
    • Danos diretos ao cabelo
    • Acidentes
    • Tabagismo
    • Estresse
    • Distúrbios alimentares
    • Envelhecimento
    • Fatores emocionais
    • Pós-gestação
    • Menopausa
    • Queimaduras
    • Alimentação inadequada
      • Falta de proteínas e problemas digestivos
      • Carência de minerais
        • Selênio
        • Zinco
        • Iodo
        • Ferro
      • Excesso de vitaminas e minerais
    • Perda de peso excessiva
    • Pós-operatório
    • Alterações hormonais
    • Tricotilomania
      • Tratamento da tricotilomania
  • Drogas que causam queda de cabelo
    • Anabolizantes
    • Anticoncepcionais
    • Corticoides
    • Antibióticos
    • Lítio
    • Anticoagulantes
    • Quimioterapia e radioterapia
      • Como não perder cabelo na quimioterapia
    • Anticonvulsivantes
    • Remédios para colesterol
    • Antidepressivos
    • Remédios para diabetes
    • Anti-hipertensivos
    • Anti-inflamatórios
    • Remédios para a tireoide
    • Betabloqueadores e retinoides
  • Doenças que causam queda de cabelo
    • Lúpus
    • Psoríase
    • Micose
    • Problemas na hipófise
    • Dermatite seborreica
    • Doenças das glândulas suprarrenais
    • Diabetes
    • Síndrome do ovário policístico
    • Doenças agudas
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    • Síndrome de Cushing
    • Doença celíaca e intolerâncias alimentares
    • Hipertensão
    • Síndrome da má absorção
  • Usar boné faz cair cabelo?
    • Boné e cabelo molhado
    • Dica para quem usa boné
  • Diagnóstico da queda de cabelo
  • Tratamentos para queda de cabelo
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  • Hábitos para evitar queda de cabelo
    • Reeducação alimentar e dietas
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  • Cuidados no tratamento dos cabelos
    • Quebra e queda de cabelo
    • Oleosidade excessiva do couro cabeludo
    • Química capilar

Ciência que estuda os cabelos

Não existe uma subespecialidade médica chamada tricologia, mas sim um grupo de profissionais que estuda as doenças do cabelo e do couro cabeludo. O termo tricologia também é usado por salões de beleza.

Queda de cabelo e autoestima

Metade dos homens acima de 50 anos tem algum tipo de perda capilar. Para muitos, a falta de cabelos gera preocupação e impacta a autoestima, outros não se incomodam com ela e aprovam o novo visual, além do que, muitas mulheres não desgostam de calvos.

queda-de-cabelo-e-autoestimaA alopecia atinge não só homens, como também mulheres: 40% delas terão algum grau de queda de cabelo até os 50 anos, o que não significa que ficarão carecas.

O ser humano não necessita impreterivelmente do cabelo para estar bem socialmente, trabalhar e viver. Ninguém perde saúde por pouquidade de cabelo, pelo menos nas desordens mais simples do organismo. Porém, o cabelo diz respeito à identificação da pessoa, ao longo da vida ela se acostuma com uma determinada moldura para o rosto, e quando começa a perder cabelo, a testa fica destacada, e mais do que a preocupação do que os outros pensam da aparência dela, existe uma inadequação da imagem que ela criou para si mesma. As pessoas sabem que podem viver sem cabelo, mas muitas se sentem mais satisfeitas ao restaurar a imagem facial com um cabelo que mostre o rosto que tinham quando mais jovens.

Quem tem a autoestima muito abalada pela queda de cabelo são principalmente homens jovens (ainda na adolescência). A calvície pode começar a surgir até mesmo em crianças. Na adolescência, quando a pessoa está estruturando a personalidade dela (e o visual faz parte disso) e perde cabelo, acaba sofrendo muito mais do que os que irão apresentar uma queda dos fios mais tardia.

Apesar da calvície ser menos frequente nas mulheres, quando ela ocorre provoca baixa da autoestima muito maior que nos homens, e algumas mulheres ficam inclusive deprimidas.

Queda de cabelo na mulher

Na maioria das vezes a mulher não perde o cabelo todo, e o padrão de queda é diferente do do homem: há preservação de algum (ou bastante) cabelo na parte anterior do couro cabeludo, e rarefação capilar na linha média, que aumenta para toda a área do topo da cabeça.

queda-de-cabelo-na-mulherMesmo em estágios iniciais, leves, a queda de cabelo costuma incomodar mais a mulher do que o homem, devido a diferença do peso da estética feminina e da masculina. A calvície feminina também tem tratamento.

Tipos de queda de cabelo

Existem inúmeros tipos de queda de cabelo, a calvície é uma delas, a alopecia areata é outra – em que a pessoa pode perder todos os pelos do corpo. Esta não tem o mesmo padrão daquela, afeta homens, mulheres e, muito frequentemente, crianças.

A calvície se refere ao que é chamado cientificamente de alopecia androgenética, uma doença genética e hormonal que se manifesta com a perda do cabelo geralmente na região anterior da cabeça, é responsável pela imensa maioria das queixas de queda de cabelo, cujo padrão, na mulher, geralmente difere do do homem, mas tem a mesma causa.

Vários genes tanto do lado paterno quanto materno – não apenas um, e não somente da mãe (como se acreditava na década de 80) –, respondem pela alopecia androgenética. Quanto maior a predisposição genética do indivíduo para a calvície, mais intensa e precoce ela será.

Já com relação a outros tipos de perda de cabelo, algumas são por questões genéticas, outras por ambientais.

Primeiro, a pessoa precisa ter um diagnóstico. Às vezes ela está perdendo cabelo e tem uma doença que precisa de intervenção terapêutica imediata.

Alopecia frontal fibrosante

A alopecia frontal fibrosante é uma doença descoberta na década de 90 que afeta mais as mulheres, que inicialmente perdem as sobrancelhas, e muitas acham que isso é natural da idade, não vão ao médico e fazem micropigmentação, portanto, ficam anos sem o diagnóstico correto e sem tratamento.

Essa é uma doença irreversível, que está tendo um grande aumento de incidência no mundo, inclusive no Brasil. Ao contrário da calvície, que pode ser tratada tanto clinicamente (com remédios) como cirurgicamente (com o transplante capilar), ela destrói o bulbo capilar, e uma vez que isso ocorre novos fios não nascem mais.

A doença não provoca queda de grande quantidade de cabelo, por isso muitos não se alarmam. A sobrancelha fica mais rala, e como é uma doença progressiva e muitas vezes assintomática, a mulher acha que é efeito da menopausa.

Se as sobrancelhas começarem a rarear, ao invés de fazer micropigmentação, consulte um dermatologista. É importante que se faça o diagnóstico precoce.

Eflúvio telógeno

Na alopecia androgenética, ou na alopecia frontal fibrosante, muitas vezes a pessoa não percebe que está perdendo cabelos, pois a miniaturização deles acontece aos poucos, e ela não os vê desprendidos no ralo do banheiro, no travesseiro ou na cama. A média normal de cabelos perdidos diariamente é entre 100 e 200 fios.

A maioria das causas de queda de cabelo é pelo chamado eflúvio telógeno, que é temporário e associado a alterações do organismo, por exemplo, complicações geradas pela realização de uma cirurgia complexa, emagrecimento repentino ou qualquer enfermidade pontual (como dengue). Nesse caso, a queda dos fios acontece geralmente três meses após a manifestação do fator causal e dura cerca de três meses. Nesse período, pode cair até metade dos cabelos da pessoa, variando de quanto cabelo se tem. Porém, esses cabelos são repostos.

Principais causas de queda de cabelo

Modulação hormonal

Atualmente, com o culto ao corpo, a vontade de estar magra e com o abdome definido, a pessoa usa artefatos sem pensar nos impactos que eles terão, não só para o cabelo como também para a pele, para os neurotransmissores (causando ansiedade e depressão), etc.

Hoje muitas mulheres usam hormônios masculinos sem necessidade, e se elas tiverem genética favorável para a calvície, agir dessa maneira intensificará e antecipará a queda dos fios.

Danos diretos ao cabelo

Submeter os cabelos e o couro cabeludo frequentemente a temperaturas altas (por exemplo, em técnicas como alisamento e modelagem térmica), ou uma só vez de maneira intensa, pode lesar o fio ou a raiz e causar queda de cabelo.

O banho com água quente pode descamar excessivamente o couro cabeludo e remover a oleosidade natural dele. O uso de química agressiva no couro cabeludo pode intoxicar a raiz capilar e fazer com que o fio de cabelo abra escamas, fique fino e fraco, e assim caia com mais facilidade.

O excesso de força no manuseio dos fios de cabelo também lesiona-os, escovações vigorosas e formas de penteado que os tracionam muito podem lesar o bulbo capilar e levar à queda de cabelo.

Acidentes

O trauma decorrente de acidentes muitas vezes faz com que os recursos do organismo sejam recrutados para reparar os tecidos lesados, e esse redirecionamento prejudica os cabelos, que ficam sem nutrientes episodicamente.

Cicatrizes no couro cabeludo, sejam por acidentes ou decorrente de tratamentos, podem fazer que não nasçam novos cabelos no local.

Tabagismo

O tabagismo, pelo excesso de radicais livres, pela inflamação e a entrada de metais tóxicos, pela piora da oxigenação do couro cabeludo, pela piora do metabolismo e da circulação sanguínea, pode causar queda de cabelo. Quanto mais se fuma, maior a chance de queda dos fios, ou deles ficarem mais finos.

Estresse

O estresse prejudica a parte hormonal, drena nutrientes para outras áreas do corpo e faz com sejam pior absorvidos (do ponto de vista intestinal), e isso reflete no cabelo.

Distúrbios alimentares

Transtornos alimentares como bulimia e anorexia também podem levar a queda de cabelo, além das compulsões alimentares e o excesso de açúcar na dieta.

Envelhecimento

O envelhecimento do organismo pode agravar a carência e a má-absorção de nutrientes, favorecer distúrbios hormonais, e com isso os cabelos tendem a ficar mais finos, mais fracos e mais ralos.

Com bons hábitos de vida, desintoxicação periódica do organismo, menor ingestão de toxinas, equilíbrio da parte hormonal, supressão das carências nutricionais do organismo e diminuição do estresse, melhor se envelhece.

Fatores emocionais

Eventos pontuais com grande carga de estresse, como um divórcio ou a morte de um ente querido, podem desencadear o eflúvio telógeno, uma queda de cabelo que muitas vezes se reverte sem que seja necessário tratá-la. O médico não precisa intervir sempre, pois não é uma doença.

O estresse muitas vezes é apontado como causa da alopecia areata, porém, não existe comprovação científica disso. Trata-se de uma doença genética, autoimune. Culpabilizar o estresse é uma saída fácil para o médico, mas não a melhor, até porque o paciente pode se sentir culpado de ficar estressado.

Pós-gestação

A maioria das grávidas fica com um cabelo mais bonito, porém, algumas tem muita queda de cabelo. Se isso acontecer, é necessário verificar se não há, por exemplo, deficiência nutricional, como de ferro.

Já na amamentação, dois a três meses após o parto (que estressa muito o organismo e causa grande mudança hormonal), a maioria das mulheres tem eflúvio telógeno, o volume capilar diminui muito, e demora em torno de um ano para se reestabelecer, caso a pessoa não tenha calvície. Às vezes o cabelo volta mais fino.

Menopausa

Alguns médicos erroneamente afirmam para a paciente aceitar as carências hormonais da menopausa ou prescrevem terapia de reposição hormonal equivocada, apenas com estradiol, sem outros hormônios, isso pode aumentar a queda de cabelos na menopausa.

Queimaduras

Queimaduras no couro cabeludo podem causar alopecia cicatrial, impedindo o crescimento de novos fios nas áreas afetadas, e faz com que o organismo gaste muitos recursos para se recuperar. Por isso, quanto menos órgãos lesados a pessoa tiver, melhor. É importante corrigir fatores de inflamação sistêmica pois isso prejudica cabelos, pele e unhas.

Alimentação inadequada

Não existem alimentos que retardam a queda de cabelo. Porém, dietas restritivas (como as sem lactose, glúten ou carboidratos), em que se perde muito peso rápido, podem influir na queda de cabelo por conta da privação de nutrientes.

Para o cabelo, é importante uma alimentação balanceada. Às vezes é possível repor vitaminas específicas que auxiliam no crescimento dos fios, mas não existe um alimento em especial que seja importante nesse processo.

Falta de proteínas e problemas digestivos

Muitas vezes a pessoa tem uma alimentação saudável, mas não mastiga bem os alimentos ou não tem uma absorção adequada deles.

Se a pessoa consome proteínas variadas no dia a dia e ainda assim tem queda de cabelos, ela pode ter uma má digestão de proteínas (problemas com enzimas digestivas), as quais têm que ser digeridas para virarem aminoácidos, que passam pela parede intestinal, entram na corrente sanguínea e atingem os tecidos.

Comer açúcar demais pode causar queda de cabelo por causa de disbiose intestinal (desequilíbrio da flora intestinal, aumentando a população de bactérias ruins no intestino).

Carência de minerais

Selênio

A falta ou o excesso de selênio, mineral fundamental para o desenvolvimento dos queratinócitos – células importantes para as escamas do cabelo se fecharem e o fio ficar forte – pode causar perda capilar. O selênio, cuja uma das principais fontes é a castanha-do-pará, também é importante para reduzir a caspa e melhorar a ação do sistema imunológico. A falta de selênio, assim como a de zinco, pode piorar o hipotireoidismo.

Zinco

O zinco é fundamental para o processamento das proteínas e a síntese adequada do DNA. É a partir do DNA que o bulbo e a raiz capilar sintetizam os novos componentes dos fios. O zinco também está relacionado à síntese da testosterona que, equilibrada, é fundamental para o crescimento de tecidos do corpo, incluindo de massa magra e o cabelo.

Iodo

A falta ou o excesso de iodo também podem causar problemas em relação ao cabelo.

Ferro

A anemia e a falta de ferro muitas vezes são subvalorizadas pelos profissionais de saúde, ocasionalmente mesmo se a anemia não for diagnosticada nos exames tradicionais, pode haver carência de ferro, o que pode culminar em queda de cabelo.

O ferro é melhor aproveitado pelo corpo se de origem animal (proveniente de carnes, gema de ovo, etc.). Quem não come muitas proteínas animais ou perde muito sangue na menstruação tem déficit de ferro, e consequentemente perde qualidade dos cabelos e das unhas, portanto se as unhas estão delaminando e descamando muito, vale a pena verificar se o ferro está em quantidade adequada no organismo – para  os dermatologistas esse valor é maior do que os de referência da anemia, obtidos em exames de sangue.

Excesso de vitaminas e minerais

Se a pessoa usar um polivitamínico por muito tempo sem o devido acompanhamento médico, sem dosar o sangue ou fazer um mineralograma ou dosagens quânticas, pode ser que ela ingira vitaminas em excesso.

O excesso de vitaminas e também a falta delas pode causar problemas, como queda de cabelo. Por exemplo, a falta de vitamina c faz o fio de cabelo ficar sem energia para crescer, a raiz fica sem condições adequadas de lidar com o estresse oxidativo, com as inflamações, e não funciona adequadamente. Por outro lado, o excesso de vitamina C, que é raro, também pode levar a queda capilar.

O excesso e a falta de vitamina E também podem estar relacionados com a queda dos fios.

Se faltar vitamina D, provinda de uma exposição solar adequada junto a uma boa alimentação, a pessoa terá não apenas problemas com cabelos e unhas, mas também em várias outras partes do organismo.

Muitos polivitamínicos nacionais são fracos em suprir as vitaminas do complexo B, principalmente B6, B9 (ácido fólico) e B12 (cianocobalamina ou metilcobalamina, a melhor forma de repor B12), então é importante acompanhamento médico para, se necessário, depois dos exames, ter prescrita uma fórmula personalizada.

O excesso ou a falta de vitamina A pode favorecer a queda de cabelo. Muitas mulheres usam extratos concentrados de vitamina A, alguns até de uso veterinário, no cabelo. Isso não é recomendado, pois pode causar hipervitaminose.

Não se deve repor vitaminas por contra própria, sem realizar exames.

Perda de peso excessiva

Quando se está perdendo peso sem motivo aparente, deve-se verificar se não é por conta de hipertireoidismo, que junto com o hipotireoidismo favorece a queda de cabelo, principalmente quando há carência dos hormônios T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina).

Pós-operatório

No pós-operatório de cirurgias muitos apresentam queda de cabelo, pois para se recuperar o organismo gasta muitos recursos, desviando-os dos cabelos, que não são prioridade. Quanto melhores os hábitos de vida, mais rápida costuma ser a recuperação e menor a perda de cabelos.

Alterações hormonais

Muitas alterações hormonais podem levar a queda de cabelo transitória, por exemplo, as do período menstrual e as da irregularidade menstrual. Muitas vezes é necessário agir na causa do problema.

O que leva à perda capilar não é a quantidade de testosterona no organismo, mas à sensibilidade dos receptores no couro cabeludo a esse hormônio – os calvos têm “uma porta aberta” para a testosterona na raiz do cabelo, e quando ela passa por essa porta, consequentemente, provoca a miniaturização dos fios.

Tricotilomania

A tricotilomania é a vontade incontrolável de puxar os cabelos, as sobrancelhas, os cílios e os pelos de outras áreas do corpo, como das axilas. Ela é associada a uma libertação emocional da ansiedade, estresse, tensão, frustração, tédio, cansaço, depressão, raiva ou solidão, pode ser uma forma de transtorno obsessivo compulsivo, semelhante a roer as unhas, e é preocupante em adultos e crianças.

Não existe uma causa específica comprovada da tricotilomania, mas fatores genéticos e químicos associados a problemas emocionais, até mesmo em crianças, que também tem situações que não conseguem lidar, por exemplo, uma separação dos pais.

A tricotilomania pode surgir em várias idades. Geralmente aparece na adolescência, mas também em crianças e bebês.

Às vezes além de arrancar o cabelo, a pessoa passa-o em volta da boca, morde a raiz e engole o fio, ocasionando uma doença chamada tricobezoar, em que há acúmulo capilar no trato digestivo, entre o estômago e o intestino, que causa obstrução intestinal, e muitas vezes é necessário intervenção cirúrgica para retirar o bolo capilar (que não se dissolve).

Algumas pessoas creem que a tricotilomania é uma mania que de vez em quando aparece e depois passa, e não encaram-na como doença, porém, é um distúrbio sério que precisa ser tratado.

Há relatos de uma criança que, por volta dos 8 anos de idade, arranca os cabelos do topo da cabeça, uma área em que a pessoa geralmente gosta mais de arrancar. A solução que a família encontrou foi cortar o cabelo da criança bem curto, e não aconteceu mais.

Existem estratégias que acabam dando certo, mas não para todos. A tricotilomania é uma doença crônica, recorrente se não tratada.

Tratamento da tricotilomania

O tratamento da tricotilomania é a psicoterapia, para que o psicólogo investigue o que está causando esse comportamento compulsivo, e o paciente aprenda a controlar os impulsos e entenda porquê a doença lhe acomete. Às vezes, quando o transtorno está avançado, é necessário terapia medicamentosa.

Ao perceber isso no filho, procure um psicólogo imediatamente. O adulto também deve buscar tratamento e não deixar a doença evoluir.

Drogas que causam queda de cabelo

Anabolizantes

Vários remédios e tratamentos também podem contribuir para a queda capilar, por exemplo,  esteroides anabolizantes, que na maioria não são bioidênticos e são utilizados em doses excessivas – quem usa-os deve ter acompanhamento médico com uma abordagem mais integrativa –, o que pode fazer com que muita di-hidrotestosterona seja produzida, e isso é um dos principais fatores que levam a queda de cabelo.

Anticoncepcionais

Existem casos de endometriose e outros de sangramento excessivo em que às vezes é interessante realizar um bloqueio hormonal, mas fora isso alguns médicos são radicalmente contra o uso de anticoncepcionais de maneira contínua, por exemplo, quando a mulher não quer menstruar. O uso de alguns tipos de anticoncepcional pode ocasionar queda de cabelo, além de outras consequências ruins para as mulheres.

Corticoides

O uso excessivo de corticoides, principalmente em prontos-socorros, pode levar à queda de cabelo, à atrofia dos folículos pilosos, além de prejudicar a pele e as unhas.

Antibióticos

Alguns antibióticos, principalmente os mais antigos e fortes, podem causar queda de cabelo, pois lesam a flora intestinal, cuja boa saúde é fundamental para que bactérias boas produzam substâncias que a pessoa precisa e para a diminuição da proliferação de bactérias ruins, que produzem toxinas e pioram o transporte de nutrientes.

Lítio

O lítio tende a atingir níveis mais excessivos em quem o repõe, o que pode levar à queda de cabelo, pois o lítio impede a chegada de vários nutrientes essenciais nos cabelos e no couro cabeludo.

Anticoagulantes

O uso de anticoagulantes também pode levar a queda de cabelo.

Quimioterapia e radioterapia

Quimioterapia e radioterapia costumam afetar principalmente tecidos de multiplicação rápida, por exemplo, o da raiz capilar, e levam à queda de cabelo, além de deteriorarem a pele e as unhas. Alguns médicos não são a favor desses tratamentos, pois consideram que existem outras terapêuticas tão ou mais efetivas para o câncer.

O medicamento quimioterápico interfere no ciclo do cabelo e muitas vezes, mesmo com a interrupção da quimioterapia o cabelo continua caindo, pois aquele ciclo capilar já foi afetado.

Como não perder cabelo na quimioterapia

Algum tempo após a quimioterapia, os fios voltam a crescer, porém, podem vir diferentes, por exemplo, anelados ou crespos, e normalmente nascem brancos e depois pigmentam.

Hoje existe uma técnica, popularmente chamada de touca, para evitar a queda dos fios na quimioterapia. No Brasil, ela ainda não está disponível no serviço público. É um tratamento caro, mesmo que numa aplicação de 15 minutos.

touca-termica-quimioterapia-queda-de-cabeloAnticonvulsivantes

O uso de anticonvulsivantes, como efeito colateral, mexe com vários minerais e com a raiz dos cabelos.

Remédios para colesterol

Remédios para tratar o excesso de colesterol, como as estatinas, exaurem a energia do organismo e causam fraqueza de tecidos relacionados à massa magra, e o cabelo é um tecido correlato.

Antidepressivos

Vários antidepressivos têm como efeito colateral a queda dos cabelos. Quando a pessoa equilibra os hormônios no organismo, supre a carência de vitaminas e minerais dele, e desintoxica-o, muitas vezes os remédios podem ficar menos uteis ou até inúteis, sendo necessário retirá-los.

Remédios para diabetes

Remédios para tratar o diabetes podem prejudicar o balanço energético do organismo por interferirem no metabolismo da glicose, ou como efeito colateral, esgotando a energia do organismo e prejudicando o cabelo.

Anti-hipertensivos

Vários anti-hipertensivos podem levar a queda de pressão excessiva, o que restringe o fluxo sanguíneo, e o aporte de vitaminas e minerais no couro cabeludo.

A espironolactona é um diurético usado também para tratar a hipertensão, ela é muito utilizada porque bloqueia a síntese de alguns hormônios masculinos. Alguns médicos não prescrevem-na porque o efeito diurético dela pode ser excessivo e causar queda de cabelo por conta da perda de nutrientes eliminados na urina.

O hipertenso deve melhorar os hábitos de vida e usar menos anti-hipertensivos.

Anti-inflamatórios

Anti-inflamatórios convencionais, chamados de não-esteroides (ou também de não-hormonais, não-corticoides), também podem levar a queda de cabelo por vários mecanismos diferentes.

Remédios para a tireoide

Remédios para tireoide, utilizados principalmente para tratar hipotireoidismo descompensado, ou quando são prescritos e causam um hipertireoidismo iatrogênico, podem dificultar o crescimento dos cabelos.

Betabloqueadores e retinoides

Betabloqueadores são medicamentos problemáticos, com muitos efeitos colaterais. Deve-se tomar cuidado, principalmente com a queda de pressão excessiva que muitos deles causam, o que pode restringir o fluxo sanguíneo para os cabelos, diminuindo o crescimento deles.

Deve-se tomar cuidado com o uso excessivo de retinoides, derivados e precursores de vitamina A.

Doenças que causam queda de cabelo

Lúpus

O lúpus e outras doenças autoimunes podem atacar à raiz capilar ou os fios, dificultando o funcionamento de tecidos relacionados ao colágeno, e o cabelo também precisa de colágeno.

Doenças autoimunes e o tratamento delas, às vezes com corticoides, citotóxicos ou medicamentos que prejudicam a multiplicação celular, podem levar a queda de cabelo.

Psoríase

A psoríase, outra doença autoimune, também pode causar perda capilar.

Micose

A micose pode causar queda de cabelo, pois a ação fúngica pode prejudicar e obstruir os folículos capilares, além de lesionar o couro cabeludo e a raiz dos cabelos.

Problemas na hipófise

Problemas na glândula hipófise, como na secreção do hormônio luteinizante (LH), na do hormônio folículo-estimulante (FCH) e na do hormônio do crescimento, também podem levar a perda capilar.

Dermatite seborreica

A dermatite seborreica, ou seja, a caspa, pode agravar a queda de cabelo. É uma doença relativamente comum, e parte do tratamento dela é com remédios e shampoos, mas muitas vezes ela é amenizada com a adoção de um estilo de vida saudável.

Doenças das glândulas suprarrenais

Várias doenças das glândulas suprarrenais podem causar queda dos cabelos. A fadiga adrenal, que é a exaustão da glândula adrenal, prejudica vários fatores relacionados ao crescimento do cabelo.

Diabetes

O diabetes, principalmente se descompensado, afeta muito o crescimento de massa magra, das unhas e dos cabelos.

Síndrome do ovário policístico

A síndrome do ovário policístico, pelo excesso de insulina que ela causa, também pode favorecer a queda dos fios. A maioria das causas de queda de cabelo na mulher tem a ver com desequilíbrio hormonal, que pode ocorrer em qualquer idade.

Doenças agudas

Doenças agudas, como sinusite aguda, colite, infecção intestinal, pneumonia, sífilis, também direcionam os nutrientes para outras áreas do organismo enquanto não são curadas.

Febre

A febre alta pode superaquecer o couro cabeludo, mas precisa se manter por muito tempo para gerar uma lesão. Na maioria das vezes, a febre está relacionada a doenças autoimunes ou, principalmente, a infecções. É mais comum que a queda de cabelo aconteça pelas toxinas geradas pelos patógenos (bactérias, vírus e fungos) do que pela febre em si.

Síndrome de Cushing

A Síndrome de Cushing, em que há secreção excessiva de corticoides pela glândula suprarrenal, é muitas vezes desencadeada por estresse, por fatores autoimunes, ou pelo uso excessivo de corticoides, e também pode resultar em queda de cabelo.

Doença celíaca e intolerâncias alimentares

Várias pessoas têm doença celíaca não diagnosticada, mas não é só quem tem essa enfermidade que tem problemas com o glúten. Alguns médicos sugerem tirar o glúten da dieta do paciente, mas existe a maneira certa de se fazer isso. Muitas vezes a intolerância ao glúten ou a doença celíaca tem como sintoma a queda de cabelo.

Muitos têm intolerâncias alimentares e continuam consumindo vários alimentos que, para outros, são saudáveis.

Hipertensão

A hipertensão pode comprometer a chegada adequada de nutrientes para o couro cabeludo.

Síndrome da má absorção

A síndrome da má absorção, quando os intestinos não absorvem direito os nutrientes da dieta, pode causar queda de cabelo. É necessário corrigir isso, pois se a digestão não é adequada, os intestinos não funcionam bem, e pode afetar cabelos, pelos, pele, unhas e o resto do corpo.

Usar boné faz cair cabelo?

O mito de que usar boné faz cair cabelo surgiu nas décadas de 20 e 30. Dizia-se que o uso de chapéus – muito comum nessa época – comprimia artérias importantes que irrigavam os folículos capilares, e dessa forma o cabelo não tinha oxigênio ou nutrientes suficientes para se desenvolver, e caía.

Esse mito acabou se fortalecendo porque as regiões do couro cabeludo em que geralmente não se perde cabelo (na parte inferior das têmporas e da nuca) não são cobertas por esse tipo de acessório. Porém, em 1946, um artigo do The New York Times mostrou que isso era uma triste coincidência, já que os fatores que levam a queda capilar estão relacionados à genética, à parte hormonal, ao estresse e alguns outros distúrbios.

Muitos culpam o boné pela perda de cabelo, mas na verdade o mais provável é que essas pessoas tenham predisposição genética para a calvície.

Boné e cabelo molhado

Não há relação entre queda de cabelo e uso de boné, exceto para quem tem dermatite seborreica no couro cabeludo – que pode facilitar a queda capilar.

Deixar o cabelo umedecido, por exemplo, com gel ou creme, e depois colocar boné, pode aumentar a proliferação de fungos no couro cabeludo, que podem causar processos inflamatórios e infecciosos que colaborarão para a queda de cabelo.

Dica para quem usa boné

Quem tem o costume de usar boné, deve manter o couro cabeludo e os cabelos sempre muito bem higienizados e secos, além disso, também se deve manter o boné sempre limpo (muitos não lavam-no).

Diagnóstico da queda de cabelo

Uma das formas de diagnosticar a queda de cabelo, além da análise do histórico clínico do paciente, é examinando o couro cabeludo dele.

No teste de tração, o dermatologista separa um grupo de fios de aproximadamente 1 polegada, apoia a mão levemente sobre o couro cabeludo e faz uma tração ao longo de todo o comprimento da haste capilar. Quando a pessoa está com queda e faz o teste, sai bastante cabelo, e assim há um possível diagnóstico para o eflúvio telógeno. Esse teste nem sempre funciona para pacientes com alopecia androgenética, pois pode ser que não caiam fios quando puxados.

Existe um microscópio que permite visualizar o couro cabeludo com uma ampliação que dá respaldo para procurar sinais de alguma doença. No exame, o dermatologista faz uma risca, dividindo o cabelo, e na mulher com alopecia androgenética mais avançada, é possível enxergar uma rarefação na região superior da cabeça (popularmente chamada de árvore de natal).

Com um borrifador, o dermatologista molha o cabelo do paciente e posiciona o microscópio sobre o couro cabeludo.

Tratamentos para queda de cabelo

Em alguns pacientes, é possível iniciar tratamento clínico com produtos, e diante do avanço da queda de cabelo, optar pela cirurgia de implante capilar.

Muitos querem uma solução definitiva para a perda capilar, e principalmente os homens têm um pouco de indisciplina em relação ao uso rotineiro de medicamentos para retardar a queda de cabelo.

Implante capilar

Para casos mais avançados de calvície, em que há bastante espaço no couro cabeludo para o cirurgião transplantar cabelo entre os existentes, pode-se começar o tratamento com o transplante capilar, e com terapêutica química para manter por mais tempo os fios que ainda se tem.

Os tratamentos clínicos e cirúrgicos se complementam, um não substitui o outro. Um bom transplantador de cabelo, quando necessário, solicita também tratamento clínico, porém, este pode auxiliar até determinado ponto. Em estágios mais avançados de calvície, não é possível reverter muito o quadro, sendo necessário cirurgia. A parceria entre cirurgião e clínico é fundamental no combate à queda de cabelo.

Hoje é possível transplantar cabelo com um resultado absolutamente natural. Às vezes demora anos para um trabalho científico fazer diferença, mas cada pequeno passo altera como os tratamentos, clínicos ou cirúrgicos, são realizados.

Na técnica em que o cirurgião transplanta o fio longo, o paciente vê o resultado do procedimento na hora.

Mesmo pacientes bastante calvos relatam que o resultado do transplante é tão natural que muitos ao seu redor não suspeitam que transplantou cabelos.

Hoje existem metodologias que fazem com que as cicatrizes do transplante sejam imperceptíveis, mesmo com o cabelo muito curto. Antes isso não era comum, as cicatrizes eram grosseiras e visíveis.

Finasterida

A finasterida é um medicamento para a calvície. Os homens que a tomam normalmente reportam melhora progressiva da questão da queda de cabelo até cerca de 1 ano depois de iniciar a administração dela, depois disso, se mantiver o uso, ela mantém os cabelos por mais tempo, porém, o quanto depende da evolução da calvície.

Podem existir casos em que mesmo jovens utilizando a finasterida sofram perda dos fios, porém, se não fizessem o tratamento, poderiam estar mais calvos, a finasterida apenas mantém os fios que ainda tem o bulbo capilar vivo.

Pantogar

O Pantogar é uma das medicações para cabelos e unhas mais utilizadas hoje. O manipulado também funciona se feito em uma farmácia idônea. O ideal é utilizá-lo com orientação médica.

O uso do Pantogar é válido quando a perda capilar é por conta de carência vitamínica e de minerais.

Intradermoterapia

É possível fortalecer os fios de cabelo. A intradermoterapia (ou mesoterapia) injeta medicamentos no couro cabeludo, e o minoxidil é um dos produtos utilizados para isso.

Hábitos para evitar queda de cabelo

Muitos não se interessam em cuidar da saúde, mas começam a se cuidar pela estética e acabam percebendo o quanto o bem estar, a qualidade de vida, a produtividade e a saúde em geral melhora.

Tudo que afeta a vitalidade dos cabelos também afeta a das unhas, pele e pelos. Se a pessoa estiver saudável, exceto por fortes tendências genéticas, tende a ter fâneros saudáveis, para isso deve melhorar os hábitos de vida e o cuidado geral com a saúde.

Cabelos, pelos, pele e unhas não são prioridade e são os primeiros a apresentar problemas quando falta alguma coisa para o organismo, que drena recursos destes locais para órgãos e sistemas mais nobres, como cérebro, coração, pulmões, rins, fígado, etc.

Muitas vezes, quando cabelos, pelos, pele e unhas não estão bem, com sintomas de doenças ou agravos à saúde, o organismo em geral não está recebendo o suficiente para funcionar direito. Se a pessoa não melhorar, é importante procurar um profissional de saúde capacitado para investigar se há uma enfermidade maior.

O que mais prejudica os fâneros é a falta de hábitos saudáveis de vida, em segundo, carências alimentares – principalmente de água, proteínas e minerais (sobretudo ferro e silício) –, intoxicações – principalmente de tratamentos químicos frequentes ou mal realizados em salões de beleza, assim como por metais pesados em alimentos, água etc. Deve-se tomar cuidado com os produtos aplicados no couro cabeludo, vários remédios também podem favorecer à queda de cabelo.

Quando a pessoa melhora os hábitos de vida, supre carências alimentares, se desintoxica e continua com problemas nos fâneros, pode ter distúrbios hormonais. Na opinião de alguns médicos as pessoas criaram um medo desnecessário de hormônios, pois os biodênticos, se bem utilizados, podem ajudar a reverter vários problemas de saúde.

É comum a coexistência de vários desses fatores favorecendo a queda de cabelo, por isso é importante uma investigação por parte de médicos e nutricionistas.

Reeducação alimentar e dietas

Reeducação alimentar e dietas devem ser feitas com o acompanhamento de nutricionistas, pois se faltam nutrientes para o organismo, faltam para a raiz do cabelo, e pode haver perda capilar. Isso acontece na grande maioria das vezes em dietas restritivas sustentadas por muito tempo.

Toda carência alimentar, sobretudo de proteínas, ou deficiência na metabolização, digestão e absorção, pode levar a problemas de cabelo.

Ingestão de água e exercícios físicos

É importante tomar água corretamente, a maior parte do cabelo é formada por proteínas, em seguida de água e minerais (vitaminas entram como cofatores).

Bebendo água, comendo e respirando corretamente, o cabelo recebe adequadamente oxigênio, nutrientes e água. O exercício físico regular melhora a circulação sanguínea para abastecer o organismo (incluindo folículos pilosos e raízes capilares) de nutrientes. Assim, um bom personal trainer pode ajudar bastante.

Sono

O processo de construção dos cabelos ocorre principalmente à noite, então o sono é fundamental.

Cuidados no tratamento dos cabelos

A pessoa deve tomar cuidado para não prejudicar corpo e mente para salvar os cabelos, e causar outros distúrbios que depois culminarão na queda dos fios. Alguns tomam tudo que supostamente faz bem para o cabelo, sem saber que medicamentos e suplementos podem ter ações em várias outras partes do corpo.

Deve-se evitar a automedicação e o uso de qualquer tipo de suplemento ou remédio que traga efeitos colaterais para outras partes do corpo para, teoricamente, trazer benefícios aos cabelos.

A queda de cabelo, sobretudo quando persiste, pode ser sintoma de doença mais grave, então deve-se procurar apoio médico: um bom dermatologista, especificamente um tricologista (que tem formação específica para lidar com cabelos) é indicado.

Muitas vezes a pessoa procura soluções em remédios e suplementos, até mesmo de valores elevados, porém como não mudou seus hábitos de vida não resolve a queda capilar, e para disfarça-la muitos colocam mega-hair, mas a causa da perda dos fios se mantém.

Quebra e queda de cabelo

Muitos acham que a queda de cabelo é causada exclusivamente por fatores externos, e não internos, e pensam que passar um creme hidratante, fazer uma cauterização ou tratamento na haste capilar resolve a perda capilar.

O cabelo quebra por um fator externo, sendo necessário hidratá-lo, nutri-lo, cauterizá-lo, repor colágeno, elastina, óleos essenciais e tratar da haste capilar que está quebrando. Se o cabelo está caindo a partir da base, a causa é interna.

Oleosidade excessiva do couro cabeludo

A oleosidade excessiva do couro cabeludo pode agravar a queda de cabelo. Depois de lavar, fazer um tratamento com máscara de óleo de coco uma vez por semana ajuda a regular a oleosidade e reidratar o cabelo.

Tanto faz fazer a máscara com óleo de coco extra-virgem ou virgem, mas o primeiro costuma trazer mais benefícios por conta dos teores de ácido láurico e cáprico que tem.

Química capilar

Muitas vezes as mulheres responsabilizam os tratamentos químicos capilares – como uma progressiva ou tintura – e até mesmo o uso do secador pela queda de cabelo, mas as doenças que ocasionam a perda dos fios têm causa interna e não são relacionadas com esses tratamentos.

A maioria dos distúrbios ocasionados pelo uso de produtos químicos capilares acomete somente a haste capilar. O que afeta o crescimento ou o nascimento dos fios são problemas na raiz capilar.

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Dr. Adilson da Costa

CRM: 91128. Doutorado em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2009-2012). Mestrado em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo (2001-2006). Residência médica em Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (1998-2001). Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1992-1997). Pós-Doutorado em pesquisa em dermatologia pela Emory University School of Medicine, Atlanta, GA, EUA. Professor-assistente de dermatologia na Universidade de Mogi das Cruzes (2005-2006). Médico-assistente do Serviço de Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2006-2012). Médico chefe do Serviço de Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2012-2014). Coordenador do programa de residência médica em Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2019-2012). Coordenador de todos os programas de aperfeiçoamento/especialização médicos da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2011-2014).

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