Quando a queda de cabelo é preocupante?
Vários fatores podem levar à queda de cabelo. Primeiro, é necessário investigar se a alopecia é cicatricial, em que há destruição do folículo piloso. Nesses casos a queda dos fios é permanente, como no caso de queimaduras, algumas doenças inflamatórias, algumas micoses, lúpus e líquen plano.
Existem perdas capilares mais bem delimitadas, em alguns pontos do couro cabeludo, como na alopecia areata, e existem as mais difusas, que são mais comuns, em que a pessoa normalmente percebe excesso de fios soltos no travesseiro ou no ralo do banheiro.
Estudos mostram que uma perda de até 150 a 200 fios por dia faz parte do ciclo capilar, porém, quando maior que isso, a queda deixa de ser fisiológica para ser anormal, e precisa ser avaliada.
O eflúvio telógeno pode acontecer em quem fez uma dieta restritiva, quem realizou cirurgia ou anestesia forte, quem está estressado e/ou com imunidade baixa, quem tomou determinadas vacinas, no pós-parto, devido a alterações na glândula tireoide, após a parada do uso de anticoncepcionais, etc.
Uma mudança na quantidade e no padrão de queda é um sinal que você deve procurar um especialista, a seguir cinco alertas para se ter atenção:
Não é normal perder uma grande quantidade de cabelos durante a noite, principalmente se notar o travesseiro repleto de fios de cabelo.
Se durante o banho, a quantidade de fios no ralo for muito maior do que a que costumava ser.
Se perceber que tem que dar mais voltas no elástico para fazer um rabo de cavalo, isso é sinal de que o cabelo está afinando.
Se ao ficar embaixo de uma luz muito forte, visualizar o couro cabeludo – que independente da quantidade de fios de cabelo, geralmente não fica à mostra.
Quando notar que a testa está aumentando, já que algumas doenças provocam perda de cabelo na parte frontal do couro cabeludo.