Consequências da gravidez tardia relacionadas ao homem
Há uma elevação da incidência de síndrome de down, autismo e outras genéticas (cromossômicas) nos bebês gerados por homens com idade superior aos 50 anos de idade.
No que tange particularmente ao homem, mesmo que a fertilidade dele não seja afetada com o avanço da idade o estilo de vida estressante tem demonstrado uma diminuição da qualidade do sêmen. Logo, a vida moderna, má alimentação, excesso de gordura, álcool, fumo e o próprio estresse comprometem a qualidade da fertilização masculina.
Causas da infertilidade feminina
Em se tratando da mulher, a principal causa da infertilidade é indubitavelmente a idade. Já foi constatado que o número de mulheres que procuram pelo serviço de reprodução assistida têm aumentado. Isso se deve à mudança do estilo de vida. Trata-se daquelas mulheres que optaram não engravidar antes dos 30 anos, e priorizando a profissão e relegando a gravidez e o casamento a um segundo plano.
Com isso, sem dúvida a fertilidade decresce. Afinal, diferentemente do homem, a mulher nasce com um número limitado de óvulos, perdidos o decorrer das menstruações. Assim, ao chegar aos 50 anos de idade a mulher adentra a fase da menopausa por uma completa depleção do patrimônio folicular.
Endometriose e obesidade
Existem algumas patologias que são mais comuns em mulheres que postergam a gravidez. A endometriose, por exemplo, é uma doença da mulher moderna que também afeta a fertilidade. Além disso, o sedentarismo pode promover o ganho de peso e também prejudicar o processo de gravidez. Mulheres com IMC (índice de massa corpórea) acima de 28 pode ampliar comprometer a fertilidade e ainda ampliar a quantidade de abortos, dentre outras complicações.
Como evitar os riscos da maternidade tardia
Novamente, vale repetir e enfatizar que a idade é um fator preponderante no que diz respeito à fertilidade feminina. Portanto, as mulheres que não tenham filhos antes dos 35 anos podem optar pelo congelamento dos óvulos, preservando os gametas. Desse modo, caso necessitem utilizar esses gametas, essas mulheres terão à disposição óvulos jovens, o que proporcionará uma gravidez mais segura, ou seja, destituída de determinadas doenças genéticas, como a síndrome de down e outras patologias semelhantes que geralmente acometem os filhos de mulheres que engravidam após os 40 anos de idade.