Associação de cirurgias
A associação de cirurgias é possível e é até comum na prática dos cirurgiões plásticos, mas vai depender do tipo de paciente. A relação peso e altura dessa paciente, se a paciente tem sobrepeso, doenças associadas, se a paciente fuma, se a paciente tem diabetes ou pressão alta, tudo isso vai elevar o risco e é levado em conta para decidir se vai ser feita uma cirurgia associada ou não.
Exemplos de associação de cirurgias são uma mama redutora e abdominoplastia, lipoaspiração e abdominoplastia, prótese de mama e otoplastia ou rinoplastia, etc. Essas associações são bem comuns, e às vezes é possível uma associação maior, ou seja, mais de duas cirurgias, mas sempre com base em critérios médicos e de acordo com o caso. Cada paciente tem a sua consulta e avaliação específica sobre o seu caso.
Ao passar com o médico, deve-se perguntar sobre essas possibilidades. Ele certamente irá explicar e, dentro de um consenso e critério médico, a associação poderá ser feita ou não.
Estando em um ambiente hospitalar, com toda a parte de segurança envolvida, a tendência é que tudo ocorra bem e que o desfecho da cirurgia seja bom.
Existem algumas informações sobre tempo cirúrgico, que a partir de determinado tempo de cirurgia, como mais de 4 ou 5 horas, começa a ter um risco maior. Tudo deve ser levado em consideração.
Existem cirurgias longas, de outras especialidades, e quando o paciente tem uma boa estrutura, está com um bom nível de saúde e tudo que envolve a cirurgia foi pensado e planejado, as chances de sucesso são maiores.
Existem coisas que são imponderáveis, não só nas outras áreas, como na medicina. O cirurgião irá reunir os melhores critérios para fazer a melhor escolha sempre.