Características da pimenta do reino
A Piper nigrum, mais conhecida no Brasil como pimenta-do-reino, também é chamada de “pimenta-redonda” ou “pimenta-preta” no exterior, onde ela inclusive é mais consumida que no Brasil.
É uma planta nativa das florestas equatoriais da Ásia, muito usada nos países asiáticos desde muito tempo atrás. De tanto que ela era cobiçada em tempos remotos, a pimenta-do-reino inclusive já foi usada como moeda.
Se consumida em exagero, ela pode fazer mal. Porém, nas doses corretas, ela pode trazer inúmeros benefícios para a saúde do organismo, como o aumento da absorção de nutrientes, melhora da digestão, estímulo do apetite e facilitação da perda de peso, pois ela tem nutrientes que ajudam na quebra das células de gordura.
Ela também inibe a formação de gases estomacais e intestinais, tem função expectorante (ajudando a limpar as narinas), combate a artrite, combate o câncer e previne outras doenças.
Ela funciona com um antidepressivo natural e ajuda na saúde bucal, tratando os dentes e problemas da gengiva.
A pimenta-do-reino é fácil de ser cultivada. É uma planta precoce, que produz frutas mesmo em pequenos sacos de terra (como os de pouco mais de 1l). Para cultivá-la em vasos, recomenda-se usar um vaso de 20l.
É uma planta trepadeira, excelente para ser cultivada em vasos e pequenos espaços. Quando pendurada, a planta fica pendente, lembrando o aspecto de uma samambaia. Recomenda-se plantá-la a pleno sol, em solo drenável, e tentar manter o solo sempre úmido.
Além de produzir as próprias pimentas frescas, a pessoa pode usá-la como planta ornamental.
No Brasil, a pimenta-do-reino preta é a mais comum, mas também existem as brancas, verdes e vermelhas. As quatro variações dela são obtidas da mesma planta, porém colhidas em estágios diferentes de maturação e processadas de forma diferente.
No Brasil, ocasionalmente se encontra a pimenta-do-reino branca, já a verde e a vermelha são mais difíceis de encontrar. No exterior, porém, elas são bem comuns.