Evolução e emprego da tricologia
A palavra tricologia deriva de dois termos gregos: trikhos, que significa fio ou pelo, e logos, que quer dizer estudo ou tratado, ou seja, tricologia é uma ciência derivada da dermatologia – que estuda a pele e os anexos dela, como os fios de cabelo e as unhas – que estuda os pelos.
A tricologia teve início aproximadamente em 1902, depois evoluiu e tem como foco a análise do fio de cabelo e da pele onde ele se forma.
Os conhecimentos da tricologia são utilizados em várias áreas, e existem empresas – como das áreas médica, estética, farmacêutica, cosmética, tecnológica e nutrição, etc. – que os utilizam como base das suas pesquisas e análises em desenvolvimento de produtos.
É uma área que tinha muita carência de profissionais, em que não havia especialização, porém, hoje existem vários médicos especializados (tricólogos), e também os espaços de beleza que oferecem serviços na parte estética.
Fatores causadores de queda de cabelo
Muitas empresas cosméticas e de suplementos utilizam conhecimentos tricológicos para desenvolver produtos que amenizam ou solucionam doenças – como as alopecias (alopecia androgenética, eflúvio telógeno, alopecia cicatricial, etc.) – que acometem o couro cabeludo e o cabelo.
Há várias situações em que o fio de cabelo miniaturiza, e a perda capilar se dá de forma difusa ou generalizada, atingindo homens e mulheres. Há também a queda de cabelo de origem genética. Cada uma delas precisa ser tratada de forma específica.
Anos atrás eram comuns os alisamentos capilares a base de hidróxido de sódio, amônia, lítio, etc., que causavam queimaduras no couro cabeludo ou queda de cabelo. Nos últimos anos há um problema relacionado às escovas progressivas ácidas e as com formol, que também favorecem a queda capilar.
Não só substancias químicas, como alisantes alcalinos, influem na perda dos fios, também o estresse, a ansiedade, noites mal dormidas, depressão, uso de medicação excessiva, problemas relacionados à disfunção hormonal (como os da tireoide), falta de vitaminas, tabagismo, consumo de drogas e/ou álcool, e tratamentos para alguns tipos de doenças (como a quimioterapia).