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Mulungu: Benefícios e Como Usá-lo

  • 18 de maio de 2018
  • Rebeca Steinbruch
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Você vai ver nesse artigo:

  • Mulungu: benefícios e como usá-lo
    • Cuidados no uso do mulungu
      • Dificuldade de fixação da memória
      • Uso das sementes e das flores de mulungu
    • Usos populares do mulungu
    • Propriedades medicinais da Erythrina speciosa
    • Propriedades medicinais da Erythrina mulungu
      • Ação anticonvulsiva
      • Ação ansiolítica
    • Propriedades medicinais da Erythrina velutina
      • Tratamento de estresse, ansiedade e insônia
      • Ação antinociceptiva
      • Efeito prolongador do sono
      • Ação sedativa
    • Propriedades medicinais da Erythrina falcata
      • Controle da hipertensão arterial
      • Ação relaxante e depressora do sistema nervoso central
      • Ação anticoncepcional
      • Segurança no uso

Mulungu: benefícios e como usá-lo

O mulungu é uma planta importante para tratamentos fitoterápicos.

Várias árvores do gênero eritrina, que existem pelo Brasil, são chamadas de mulungu. Na região litorânea do estado de São Paulo nasce a Erythrina speciosa, que tem flores bastante vistosas.

Em outras regiões, nascem outras espécies de mulungu, como a Erythrina falcata, a Erythrina velutina e a Erythrina verna (ou Erythrina mulungu). Essas são as principais espécies de mulungu encontradas pelo Brasil. São árvores que normalmente têm a floração vermelha ou alaranjada, e que perdem as folhas durante a floração.

Além de ser uma planta ornamental, muito utilizada no paisagismo e na arborização urbana, encontrada em praças e calçadas, ela também tem importantes propriedades medicinais.

Normalmente, encontram-se mais ou menos as mesmas propriedades medicinais em todas essas espécies. Popularmente, elas são utilizadas como relaxante muscular, para facilitar o sono, como ansiolíticas e como calmantes.

Pesquisas demonstram que, em algumas delas, as propriedades medicinais estão na casca do tronco. O mais comum é utilizar a casca do mulungu para preparar os medicamentos.

Em outras pesquisas, constatou-se que há também propriedades medicinais nas folhas e nas flores.

Cuidados no uso do mulungu

O mulungu não é uma planta que pode ser tomada livremente, como o capim-cidreira (que é possível tomar 1 litro por dia).

Há relatos de uma senhora que utilizou o mulungu pois tinha dificuldades para dormir e estava passando por um momento de estresse. Ela tirou a casca da árvore, fez chá com ela, e após tomá-lo foi dormir às duas da tarde, e acordou somente às 10 da manhã do dia seguinte. Quando acordou, ela não conseguia falar, pois a língua estava inchada.

Em alta dosagem, isso pode acontecer, pois a planta é relaxante muscular, causa vasodilatação e depressão do sistema nervoso central. Isso pode ser perigoso, por exemplo, para quem tem problemas cardíacos.

Recomenda-se utilizar uma colher de sobremesa de casca de mulungu para cada xicara de água. Se a pessoa está estressada, pode começar tomando duas xícaras ao dia. Se tem dificuldades para dormir, pode tomar uma xícara antes de dormir.

É possível utilizar cápsulas de mulungu (comercializadas, por exemplo, em farmácias de manipulação) ou a tintura do mulungu, pingando-a na água, caso a pessoa saiba preparar ou tiver acesso a alguém que saiba.

Experiências de usuários demonstram que a combinação de mulungu com a planta colônia (Alpinia speciosa) tem eficiente ação ansiolítica, calmante, facilitadora do sono, e serve para tratar agitação em crianças e idosos.

Dificuldade de fixação da memória

A Universidade Federal do Sergipe fez uma pesquisa com a Erythrina velutina, e demonstrou que o extrato das folhas dela piora a fixação da memória. O uso das folhas da Erythrina velutina não é recomendado para quem tem problemas de memória, danos neurológicos ou Alzheimer.

Uso das sementes e das flores de mulungu

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, sementes das diversas espécies de mulungu têm um tipo de lecitina, substância que exerce a mesma ação do curare – veneno retirado das costas do sapo e que os índios, na Amazônia, utilizam nas pontas das flechas para caçar.

Essa informação foi confirmada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, que testou as sementes da Erythrina speciosa e verificou que a lecitina faz com que o sangue coagule nas veias, e pode até matar quem sofre de trombose.

Em um estudo conjunto, a Universidade Federal do Espírito Santo e a Universidade Federal do Pará, constataram que as folhas da Erythrina mulungu não são tóxicas para as células do organismo, porém, tanto o uso das delas quanto das flores dessa espécie pode alterar o DNA. Portando, não se deve utilizar as folhas, flores ou sementes da Erythrina mulungu, somente a casca do tronco.

Para algumas espécies de mulungu, pode se usar as folhas e flores. Porém, de modo geral, recomenda-se utilizar a casca do tronco da árvore, que concentra a maior parte dos princípios ativos.

Usos populares do mulungu

Nem todas as utilizações do mulungu pelo Brasil estão comprovadas cientificamente.

Popularmente, o mulungu é utilizado para tratar histeria, nervosismo, insônia, agitação em idosos (por conta do Alzheimer), como relaxante muscular (por isso é indicado para tratar fibromialgia), e devido a toxidade das sementes, é utilizado como veneno para matar peixes.

A ação relaxante muscular do mulungu facilita o sono e, em alguns casos, trata o ronco, e em muitos casos melhora o bruxismo (o ranger dos dentes, principalmente ao dormir).

O mulungu controla a taquicardia. Quem tem pressão arterial muito baixa não deve usar o mulungu, pois ele abaixa mais ainda a pressão.

Propriedades medicinais da Erythrina speciosa

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Erythrina speciosa.

A Erythrina speciosa (cuja inflorescência se dá em forma de candelabro) foi testada pela Universidade de Londrina, e foi verificado que as folhas dela não exercem atividade relaxante, ansiolítica ou calmante. O ideal é utilizar a casca do tronco dela, não as folhas.

Propriedades medicinais da Erythrina mulungu

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Erythrina mulungu.

Ação anticonvulsiva

A Erythrina mulungu é a espécie de mulungu mais popular e mais presente na literatura medicinal. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Ceará demonstrou que o extrato da casca do tronco dela exerce ação depressora do sistema nervoso central, prolongadora do sono e anticonvulsiva.

Por conta da ação no sistema nervoso central e relaxante muscular, o uso da casca dessa espécie em quem tem epilepsia e crises convulsivas, espaça as convulsões e reduz a intensidade delas.

Para tratar epilepsia, recomenda-se o mulungu, principalmente associado à macela e à folhas de abacate.

Duas pesquisas realizadas pela Universidade de Ribeirão Preto comprovaram a ação das flores da Erythrina mulungu como anticonvulsionante: alguns alcaloides que existem nas flores dessa espécie inibem (em até 100%) as convulsões.

Ação ansiolítica

Em outra pesquisa da Universidade de Ribeirão Preto, as flores da Erythrina mulungu também demonstraram excelente potencial ansiolítico.

Tanto as flores quanto a casca do tronco da Erythrina mulungu podem ser utilizadas para tratar convulsões, ansiedade, insônia e outros problemas do sistema nervoso central.

Propriedades medicinais da Erythrina velutina

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Erythrina velutina.

Tratamento de estresse, ansiedade e insônia

A Erythrina velutina foi testada pela Universidade Federal da Paraíba, e verificou-se que tanto as folhas quanto a casca do tronco dela exercem ação sedativa, ou seja, reduzem a atividade do sistema nervoso central, e são eficientes para tratar estresse, ansiedade e insônia. A casca do tronco tem ação mais potente que a das folhas.

Ação antinociceptiva

A Universidade Federal de Sergipe também testou as folhas da Erythrina velutina, e verificou que exercem ação antinociceptiva, reduzindo a sensibilidade à dor, e podem ser utilizadas para tratar dores crônicas, dores nas articulações, dores musculares ou enxaqueca.

Efeito prolongador do sono

Uma pesquisa realizada no Japão testou os alcaloides da Erythrina velutina, e verificou que ela exerce efeito hipnótico, prolongador do sono e relaxante muscular. Em testes com animais, a planta aumentou o tempo de sono em até 17 vezes.

Ação sedativa

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Ceará com a casca do tronco da Erythrina velutina demonstrou que essa parte da planta exerce ação depressora do sistema nervoso central (controladora de agitações, histeria e nervosismo), facilitadora e prolongadora do sono, e anticonvulsionante. Essa ação sedativa e facilitadora do sono também foi comprovada pela Universidade Federal do Paraná.

Propriedades medicinais da Erythrina falcata

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Erythrina falcata.

Controle da hipertensão arterial

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul demonstrou que o chá das folhas da Erythrina falcata ajuda a controlar a hipertensão arterial, inclusive com melhores resultados que medicamentos convencionais, como Losartana e Propranolol.

Ação relaxante e depressora do sistema nervoso central

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul demonstrou que as folhas da Erythrina falcata exercem efeito sedativo, relaxante e redutor de agitações. Popularmente se utiliza a casca do tronco da árvore, mas essas pesquisas demonstram essa atividade também nas folhas.

A Universidade de São Paulo (USP) e a PUC de São Paulo constataram que a casca do tronco da Erythrina falcata exerce ação ansiolítica, relaxante e depressora do sistema nervoso central.

Ação anticoncepcional

O mulungu é muito utilizado por algumas comunidades, dentro e fora do Brasil, como anticoncepcional, para evitar a fixação do embrião na parede uterina e o desenvolvimento embrionário.

A Erythrina falcata foi testada por uma universidade do Peru, e verificou-se que ela impede a nidação – a fixação do embrião na parede do útero.

Isso não significa que a pessoa possa abandonar os anticoncepcionais e usar somente a Erythrina falcata, pois não existem pesquisas que demonstrem que isso aconteça 100% das vezes e em todas as pessoas. Porém, essa planta tem potencial para inibir a gestação – ocorre a fecundação do óvulo, mas ele não se fixa no útero e é eliminado.

Segurança no uso

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul demonstrou que as folhas da Erythrina falcata não causaram mutagenicidade (deformação do DNA), e por isso não causam câncer, nem danos neurológicos.

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Rebeca Steinbruch

Graduação em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeus (2007-2010). Pós-graduação em Nutrição Clínica pela Universidade Nove de Julho (2013-2014). Pós-graduação em Prescrição de Fitoterapia e Suplementação Esportiva e Clínica pela Universidade Estácio de Sá (2015-2016). Nutricionista Clínica da empresa Assiped (2016-2017). Nutricionista Clínica da empresa Cefron (2015-2018).

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