Você vai ver nesse artigo:
Mitos sobre as varizes
As varizes constituem uma doença comum, e muitos mitos envolvem-na.
Subir escadas dá varizes
Muitos pensam que subir escadas causa varizes, mas isso é mito. A movimentação e o exercício favorecem o retorno venoso – ou seja, beneficiam a circulação. Assim, não existe relação entre subir escadas e o aparecimento de varizes.
Usar salto alto dá varizes
Mulheres que usam salto alto tendem a acreditar que isso faz com que elas tenham mais varizes do que quem não usa, o que também é mito.
O fato de usar salto alto não significa que a pessoa vá desenvolver varizes, porém, isso pode causar desconforto nas pernas, especialmente após longos períodos de utilização, porque dificulta-se o movimento amplo do tornozelo, atravancando a contração da musculatura da batata da perna e o retorno venoso.
Cruzar as pernas dá varizes
Cruzar as pernas não causa varizes, porém, eventualmente, a pessoa pode sentir desconforto após longos períodos com as pernas cruzadas.
Depilação causa varizes
Nenhum tipo de depilação tem associação com varizes, e depilar as pernas não faz com que a pessoa tenha mais ou menos varizes.
Varizes voltam após cirurgia
Muitos acreditam que não vale a pena operar as varizes, porque elas voltam, porém, isso é outro mito. As varizes fazem parte de um grupo de doenças crônicas degenerativas hereditárias – ou seja, é a carga genética que favorece o surgimento delas.
Quando a pessoa apresenta varizes, o cirurgião vascular remove as veias dilatadas e tortuosas, e a partir daí elas não voltam. Porém, por se tratar de uma doença crônica, é frequente que novas varizes se formem – veias normais passam a ser dilatadas e tortuosas.
Por isso, é comum quem tem varizes nos membros inferiores necessitar de mais de uma cirurgia para retirá-las no curso da vida.
Cirurgia de varizes é perigosa
Muitos têm medo da cirurgia de varizes, pelo fato dela ser agressiva, demandar recuperação demorada, e afastar por muito tempo das atividades cotidianas.
Nas últimas décadas, a cirurgia vascular experimentou uma mudança grande nas técnicas. Hoje, ela é minimamente invasiva, e a maior parte delas pode ser realizada com anestesia local, a paciente vai para casa no mesmo dia do procedimento, e retorna às atividades habituais em no máximo 10 dias.