Obesidade e insônia
A insônia pode ser inicial, quando a pessoa tem dificuldade para começar o sono; pode fazer com que a pessoa acorde algumas vezes durante a noite; ou fazer com que ela acorde mais cedo, por volta das 4:00 ou 5:00, e não consiga voltar a dormir.
Quem tem insônia tem desequilíbrio de três hormônios: leptina (diminuída), grelina (aumentada) e serotonina (diminuída).
O decréscimo da leptina é responsável pela diminuição da saciedade, logo, o paciente tem mais fome durante o dia, mesmo sem ter necessidade de comer (não é uma fome fisiológica). Assim, ele ingere maior quantidade de calorias e fica propenso a ganhar peso.
O aumento da grelina (o hormônio da fome) estimula o paciente a comer mais e influencia diretamente no ganho de peso dele, que acorda com uma sensação de maior cansaço e assim tende a queimar menos calorias, pois terá menor disposição para fazer as atividades.
A diminuição da serotonina diminui a sensação de prazer do indivíduo e aumenta a de cansaço, favorecendo a obesidade.
A associação desses três hormônios desregulados pela insônia facilita que o paciente engorde.
É importante buscar tratamento, seja com psiquiatra ou neurologista, para que a insônia não gere problemas futuros, como obesidade, aumento da pressão arterial e diabetes, que são consequências do ganho de peso.