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Avanço da incidência da calvície feminina
A alopecia vem acometendo número cada vez maior de mulheres, não só as que já passaram pela menopausa, e pode advir de diversos fatores, como diminuição da ferritina, patologias hormonais, como distúrbios da tireoide, dietas muito restritivas e queda capilar pós-gestação, entre outros.
Independentemente da causa, deve-se estabilizar a perda capilar para, posteriormente, restaurarem-se cirurgicamente as áreas calvas.
Calvície feminina: características
O que difere a calvície dos homens da das mulheres é principalmente a apresentação clínica: elas não têm grandes entradas e normalmente apresentam rarefação difusa no topo da cabeça e muitas vezes em todo o couro cabeludo.
As mulheres conseguem disfarçar a calvície mais facilmente que os homens, não só por causa do cabelo comprido e dos tipos de penteado como também dos apliques.
Para elas a apreciação deve ser mais criteriosa, visto que várias razões podem levá-las a perder cabelo.
Antes de consultar um cirurgião de calvície, o ideal é elas procurarem um dermatologista, preferencialmente especializado em alopecias e alterações do couro cabeludo. Devem passar por uma série de exames para detectar se não há causa clínica, doença hormonal ou cicatricial do couro cabeludo que esteja levando a esse distúrbio, o que contraindicaria o transplante, mas, se recomendado, a intervenção é similar à feita em homens.
Transplante capilar nas mulheres
O transplante capilar não se restringe aos homens. Em 2015, houve aumento de 24% no volume dos femininos. Para êxito desse procedimento, a área doadora, que, tanto em homens quanto em mulheres, é normalmente a parte posterior do couro cabeludo, deve ter folículos suficientes para cobrir as calvas.
Nas mulheres, é possível fazer a FUE (Follicular Unit Extraction), pela qual se retiram fios um a um da área doadora e se transplantam da mesma forma na receptora.
Na FUT (Follicular Unit Transplantation), retira-se pequena faixa do couro cabeludo e a cicatriz fica oculta pelos fios remanescentes.
É fundamental ter diagnóstico correto da calvície: se se trata de alopecia androgenética ou de outro tipo de queda, e é necessário verificar se a paciente tem região doadora para realizar a cirurgia, que, em alguns casos, por essa ausência, não se indica.