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Finasterida: para que serve, exames para tomar e efeitos colaterais

  • 1 de novembro de 2018
  • Dr. Adilson da Costa
  • 6 minutos de leitura
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Você vai ver nesse artigo:

  • Finasterida: para que serve?
  • Finasterida 1mg e 5mg
  • Surgimento e indicação da finasterida
  • Meia vida e posologia
  • Exames para tomar finasterida
  • Efeitos colaterais
    • Prejuízo à função de hormônios
    • Problemas de ordem sexual
    • Má formação fetal e finasterida
    • Fertilidade e finasterida
  • Síndrome pós-finasterida
  • Tratamentos combinados
  • Principais dúvidas sobre a finasterida
    • Quando começar a usar finasterida?
    • Finasterida faz nascer cabelo?
    • Qual a diferença entre finasterida e dutasterida?
    • Finasterida previne câncer de próstata?

Finasterida: para que serve?

A finasterida é uma droga (que não um hormônio) que inibe a enzima 5-alfa redutase tipo 2 – encontrada no plasma sanguíneo –, coibindo a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona, que penetra no folículo piloso e atrofia-o, gerando a miniaturização dos fios (calvície).

Finasterida 1mg e 5mg

Existe a finasterida 1mg, aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) para tratar a alopecia androgenética, e a 5mg, para a hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata).

Estudos demonstram que a 1mg é suficiente para tratar a calvície, quem tem a doença não precisa aumentar a dose da droga achando que terá efeitos positivos maiores.

finasterida-1mg

Surgimento e indicação da finasterida

O uso da finasterida é um tema extremamente polêmico. Ela é prescrita por urologistas há muitos anos.

Em 1992, a finasterida 5mg foi aprovada pelo FDA (órgão americano que controla o uso de medicamentos) para tratar a hiperplasia prostática benigna (o aumento da próstata, que é extremamente comum). Nesses pacientes, observou-se retardo da calvície, e em 1997 foi aprovado o uso da finasterida 1mg para tratamento da alopecia androgenética.

Anualmente, 6,7 milhões de homens usam finasterida, no passado, havia receio em relação ao uso contínuo dela, por provocar lesões hepáticas, etc. Hoje, muitos médicos têm experiência com esta droga e ela é considerada segura.

Meia vida e posologia

A absorção da finasterida não é afetada pela alimentação. Ela tem uma meia-vida de 5 a 6 horas, e posologia de uma vez ao dia.

finasterida-genericoExames para tomar finasterida

Primeiro são feitos exames hormonais, o mais importante deles é o que dosa a testosterona total, a livre, o SDHEA (sulfato de deidroepiandrosterona) e a DHT.

Para quem não tem calvície, a média da DHT é de 200 a 990 pg/ml, para valores em torno de 700, 800 pg/ml, a finasterida abaixa-os para 300 ou 200 pg/ml, porém, para valores mais altos, como 2500 pg/ml, é mais difícil combater a calvície.

A tricoscopia é um exame que utiliza um scanner para fazer o mapeamento folicular e verificar se os fios estão afinando.

Se a taxa de DHT estiver alta, e os resultados da folicoscopia e tricoscopia forem negativos, o prognóstico é ruim.

Efeitos colaterais

Prejuízo à função de hormônios

Alguns médicos não recomendam a finasterida, a não ser que a taxa de di-hidrotestosterona no organismo esteja alta demais, já que o medicamento pode prejudicar a ação de vários outros hormônios.

Problemas de ordem sexual

Segundo o laboratório principal que a distribui, a finasterida pode trazer efeitos colaterais: uma média de 3% dos que a utilizam podem ter queda de libido – diminuição do apetite sexual – como principal sintoma, associado a oligospermia (diminuição do volume espermático). Existem poucos casos relatados de disfunção erétil, que é a dificuldade em se obter e manter uma ereção.

Má formação fetal e finasterida

A finasterida é uma medicação polêmica, por conta do risco de má formação fetal muitas mulheres temem engravidar ao mesmo tempo em que estiverem tomando finasterida, já os homens temem pela redução do número de espermatozoides como efeito adverso do remédio.

A formação genital no feto acontece a partir da sétima semana de gravidez, e mesmo que a finasterida esteja contida no sêmen, ela não dura todo esse tempo – isso em relação ao homem tomando a medicação.

Em um estudo macacos machos receberam de 80 a 100 vezes a quantia de finasterida presente no sêmen masculino, acasalaram, e ainda assim não houve má-formação fetal.

A mulher deve seguir as orientações do médico e evitar engravidar sob risco, porém, se o homem estiver tomando finasterida e engravidar a mulher, não existe risco de má-formação no bebê causada pelo medicamento.

Fertilidade e finasterida

Já em relação à espermatogênese e à fertilidade, existe um estudo interessante em que finasterida 1mg administrada de maneira contínua em jovens não causou alterações nos parâmetros espermáticos.

Ainda assim, o acompanhamento médico é importante, não se deve recorrer à automedicação.

Síndrome pós-finasterida

Estudos sobre a finasterida mostraram que, com um ano de uso dela, 3,8% dos pacientes reportaram problemas sexuais, comparado à 2,1% daqueles que tomaram placebo. As porcentagens são muito próximas, fazendo com que vários médicos questionem o fato dos efeitos colaterais serem realmente ocasionadas pela finasterida, e se existe algum fator emocional sugerindo a externação deles.

A maioria dos pacientes relata a manifestação dos efeitos colaterais logo após o início de uso da droga, que cessam após algumas semanas de interrupção da administração da droga. 58% dos pacientes não apresentam mais efeitos colaterais da droga mesmo com uso contínuo dela – apenas no início –, o que novamente sugere a possibilidade de aspectos emocionais por trás do problema.

Com 5 anos de uso da droga, apenas 0,3% dos pacientes reportaram diminuição da libido e 0,3% disfunção erétil. Esses são dados de estudos científicos duplo cego, randomizado e com placebo – ou seja, que se enquadram dentro de todos os critérios científicos –, do laboratório Merck (criador do propecia). Porém, não há nenhum estudo prospectivo, ou seja, com um grupo controle, um usando a droga e que não teve efeitos colaterais, e outro usando a droga e que teve efeitos colaterais, para que assim se comprove que a síndrome pós-finasterida existe.

propecia-merckUm grupo de dermatologistas de Chicago publicou um estudo retrospectivo em que analisaram prontuários médicos e concluíram que menos de 1% dos pacientes apresentaram efeitos colaterais persistentes.

Hoje essa suposta síndrome ainda não é considerada uma entidade, não se tem ciência do grupo de risco dela – se, por exemplo, ela acomete mais homens jovens ou após os 50 anos –, e nem de sua incidência real – sabe-se que menos de 1% dos pacientes que usam finasterida relatam efeitos sexuais, mentais ou físicos permanentes mesmo interrompendo o uso dela.

Tratamentos combinados

A finasterida inibe cerca de 65% da di-hidrotestosterona, por isso são indicados tratamentos combinados para o restante não inibido, como o uso de loções tópicas, procedimentos realizados em clínica – como o MMP (Microinfusão de Medicamentos na Pele) e outros com laser –, etc.

Principais dúvidas sobre a finasterida

Quando começar a usar finasterida?

Se no jovem começam os sinais da calvície, é nessa faixa etária (a partir dos 18 anos) que se indica o uso da droga. Se o problema iniciar mais tardiamente, o uso da medicação também será mais tardio.

Finasterida faz nascer cabelo?

A finasterida não faz nascer cabelo, ela simplesmente preserva os fios existentes no couro cabelo na forma em que eles estão no momento, no sentido de grossura, retardando a queda, porém, uma vez que a raiz desapareceu, não há como formar outra.

Qual a diferença entre finasterida e dutasterida?

A finasterida inibe a 5 alfa-redutase tipo 2 – há também o tipo 1, e alguns trabalhos, inconclusivos, descrevem também um terceiro tipo. Já a dutasterida inibe a 5 alfa-redutase tipos 1 e 2. A finasterida é mais utilizada, pelo preço e histórico mercadológico.

A dutasterida tem praticamente os mesmos efeitos colaterais da finasterida.

Finasterida previne câncer de próstata?

A prevenção do câncer de próstata – que de acordo com estatística americana é o segundo mais comum nos homens, por isso, começou-se a pesquisar maneiras de preveni-lo – com o uso de finasterida é tema controverso.

Homens que usam finasterida continuamente têm diminuição do volume da próstata, ou seja, ela se torna um pouco menor. Isto fez com que surgissem estudos para confirmar se o uso constante da finasterida previne o câncer de próstata. Essa afirmação ocorre para cânceres de baixo grau, ou seja, os mais benignos e menos agressivos.

Porém, estudos comprovaram também pequeno aumento dos cânceres de alto grau, criando grande polêmica em relação ao uso da droga como forma preventiva, pois ao mesmo tempo em que ela diminui a quantidade geral do número de cânceres de próstata, quando se manifesta ele seria mais agressivo – como a próstata está menor, se conseguiria detectar mais facilmente um câncer mais agressivo, que tem comportamento diferente do de baixo grau.

O laboratório responsável pela finasterida queria ter aval da FDA de que a droga previne o câncer de próstata, mas depois desses achados isso foi negado.

Se a pessoa tem histórico familiar de câncer de próstata, se indica acompanhamento com urologista, com PSA (antígeno prostático benigno) e toque real, e esclarecimento se ela pode ou não fazer uso da finasterida.

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Dr. Adilson da Costa

CRM: 91128. Doutorado em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2009-2012). Mestrado em Dermatologia Clínica e Cirúrgica pela Universidade Federal de São Paulo (2001-2006). Residência médica em Dermatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (1998-2001). Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1992-1997). Pós-Doutorado em pesquisa em dermatologia pela Emory University School of Medicine, Atlanta, GA, EUA. Professor-assistente de dermatologia na Universidade de Mogi das Cruzes (2005-2006). Médico-assistente do Serviço de Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2006-2012). Médico chefe do Serviço de Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2012-2014). Coordenador do programa de residência médica em Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2019-2012). Coordenador de todos os programas de aperfeiçoamento/especialização médicos da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2011-2014).

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