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Segurança no uso de finasterida
A finasterida é uma medicação segura, apesar de existir muita polêmica acerca dela, principalmente de que uso prolongado dela provoca efeitos colaterais permanentes de ordem sexual. Como toda medicação, ela deve ser prescrita pelo médico, pois a automedicação é que gera problemas. O médico precisa orientar o paciente em relação à dose e frequência de uso do medicamento.
A finasterida pode ser usada a longo prazo (por mais de anos), desde que haja controle médico – ou seja, se a pessoa apresentar qualquer tipo de sintoma, terá a quem recorrer, recebendo orientações do médico que a prescreveu.
Em relação ao fígado, a finasterida é bem tolerada.
Mecanismo de ação da finasterida
A testosterona é convertida em di-hidrotestosterona (DHT) por uma enzima chamada 5-alfa redutase. Em quem tem tendência à calvície, existe uma quantidade maior de receptores no couro cabeludo para a di-hidrotestosterona.
A finasterida inibe a ação da 5-alfa redutase tipo 2, diminuindo a formação de di-hidrotestosterona – ou seja, os níveis de testosterona ficam normais (ou podem até aumentar um pouco) e os de DHT diminuem. Consequentemente, o cabelo sofre menos a ação desse hormônio e afina menos.
Uso de finasterida contra queda de cabelo
A finasterida preserva os cabelos que têm tendência à calvície. É uma medicação de uso contínuo. Para tratar a alopecia androgenética normalmente é indicada a dose de 1mg diária. Não há necessidade de tomar dois ou mais comprimidos por dia achando que a eficácia da terapia será maior, pois nesse caso aumenta-se a chance de efeitos colaterais.