Papel da finasterida após o implante capilar
Cerca de 5% da testosterona circulante no organismo é de di-hidrotestosterona (DHT), uma forma mais potente que se liga aos folículos capilares que contém o código genético para a calvície, atrofiando-os progressivamente até desaparecerem, o que é chamado de miniaturização.
A finasterida inibe a ação de uma enzima que se chama 5 alfa-redutase, responsável por transformar a testosterona em DHT. O medicamento funciona em cerca de 83% das pessoas (no restante não ), mas apenas durante certo tempo, variável de pessoa para pessoa – 2, 3, 5 até 15 anos.
Ela serve para retardar a evolução da calvície, sendo, portanto, um potente coadjuvante na cirurgia de transplante capilar. Ela funciona melhor nas áreas do meio do couro cabeludo e da coroa capilar, e menos nas da frente. Por fim, deve ser administrada continuamente, e, se interrompido o uso dela, o cabelo não transplantado voltará a cair.
Não se automedique, procure um dermatologista competente, que realizará um exame chamado tricoscopia, e averiguará se no seu caso há indicação da finasterida.