Finasterida e câncer de próstata
Em 2013, um trabalho no New England Journal of Medicine (NEJM), afirmou que a finasterida reduziria a chance de câncer de próstata, porém, se o individuo manifestasse a neoplasia, ela seria muito mais agressiva.
Isso obrigou o FDA (Food and Drug Administration) a ordenar ao laboratório produtor da finasterida que adicionasse na bula dela uma advertência de que ela poderia gerar câncer de próstata, assim houve um alerta na comunidade médica e foram feitos estudos para averiguar se isso realmente acontecia.
Em maio de 2018, uma reunião da Associação Americana de Urologia, nos Estados Unidos, comprovou que a finasterida não aumenta o risco de câncer de próstata. Para concluir isso foram comparados dois grupos, um tomou finasterida, outro um placebo, e ambos tiveram porcentagens próximas de incidência de câncer, ou seja, a probabilidade da doença é genética e não decorrente do uso da finasterida, porém, trata-se de uma droga que deve ser usada com acompanhamento médico, não deve ser automedicada.