Acompanhamento ginecológico e menopausa
A mulher deve procurar o ginecologista em qualquer idade, pois, em diferentes fases da vida, ela terá chances de ter doenças ginecológicas.
Na medicina em geral, são importantes as prevenções (ou profilaxias).
Na menopausa – a parada da menstruação por pelo menos 12 meses –, é quando as principais doenças aparecem.
O teste de papanicolau deve ser feito anualmente em qualquer idade, desde que a mulher não seja uma paciente de risco.
Nesse período, também devem ser feitos os exames preventivos do câncer de mama, desde o autoexame das mamas ou exames de imagens como mamografia e ultrassom, que orientam se o ginecologista deve ou não avançar nos estudos dessa mama, que pode estar apresentando alguma característica de doença.
Reposição hormonal: benefícios e riscos
Em termos de qualidade de vida, os hormônios são benéficos para as mulheres. Entretanto, a administração deles também oferece riscos.
As mulheres que fazem terapia de reposição hormonal têm risco relativamente maior de terem câncer de mama e do endométrio, por isso devem ser acompanhadas.
Além dos exames de prevenção do câncer e do estudo das mamas, as pacientes também devem ser orientadas em relação ao câncer do endométrio e à osteoporose, muito comuns nesse período.
O grande vilão da mortalidade materna é a doença cardiovascular, que está intimamente ligada à menopausa. Mulheres com deficiência hormonal têm tendência a ter diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Esses fatores, somados ao sedentarismo e ao alcoolismo, podem trazer maiores riscos cardiovasculares, entre eles de infarto, angina e acidente vascular cerebral.
Calorões
A menopausa é muito relacionada aos “calorões”, porém, somente algumas mulheres os terão.
Esse quadro tem como ser revertido com acompanhamento médico, e não necessariamente com medicamentos, que por sinal podem ocasionar câncer.
A reposição hormonal repõem hormônios faltantes.
A menopausa interfere na qualidade de vida da mulher e de quem está ao redor dela, como marido e filhos.