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Naturalidade do resultado de transplante capilar
Uma das dúvidas mais frequentes é se o resultado do transplante capilar é natural, sem parecer o famoso cabelo de boneca. Nos últimos anos, houve grande evolução das técnicas de modo que os procedimentos cirúrgicos mais modernos são imperceptíveis.
Há alguns anos, fazia-se uma grande incisão na área receptora do couro cabeludo e nela colocava-se um bloco de cabelos, que, formando uma espécie de “moita”, se assemelhava a cabelo de boneca ou plantação de cebolinha, contudo, com a introdução dos microscópios estereoscópicos, tornou-se possível lapidar esses blocos e extrair-se só a unidade folicular, isto é, a menor estrutura completa de um fio de cabelo, composta por haste capilar, músculo eretor, glândulas sebáceas e o folículo capilar em si.
As unidades foliculares situam-se no couro cabeludo com um, dois, três ou quatro fios, o que possibilitou diminuir cada vez mais a incisão no local receptor e, consequentemente, produzir menor trauma no couro cabeludo, com cicatrizes menores.
Vantagens do uso de materiais de espessura diminuta no procedimento de extração folicular
Independentemente da técnica de extração das unidades foliculares, FUE (Follicular Unit Extraction) ou FUT (Follicular Unit Transplantation), devem-se colocar os fios um a um. Os materiais utilizados para isso são delicados: lâminas ou agulhas de 0,8 a 0,9 mm, cuja vantagem é a possibilidade de se fazerem furos menores e se inserirem as unidades foliculares suavemente na região receptora. Diferentemente de anos atrás, quando se usavam lâminas de 1,2 e 1,5 mm, o resultado é mais natural.
Novas tecnologias de extração folicular motorizada
Na FUE, a ferramenta handle funcionava como uma pinça na extração das unidades foliculares, mas, com o advento de novas tecnologias, com ela o procedimento mostrou-se lento. Em razão disso, hoje se faz extração motorizada.
Mecanismos de extração folicular motorizada
Na parte posterior do novo aparelho, há um motor e, na anterior, introduz-se o punch com menos que 1 mm.
Já o segundo mecanismo é menor e mais leve que o primeiro, portanto dá maior mobilidade e menos fadiga muscular ao cirurgião, e aprimora a cirurgia. Além disso, a ponteira dele permite regular a profundidade de entrada do punch, o que evita que o furo seja muito superficial ou profundo em demasia, ajuste esse feito segundo o tipo de cabelo do paciente.
Futuro do transplante capilar
Em vez de se pegar apenas um folículo da área doadora e transplantá-lo na parte frontal da cabeça, atualmente, na Europa, se vem estudando um modo de corte do folículo de forma a ele se regenerar na nuca. Trata-se da multiplicação de cabelo, portanto é bom o prognóstico em relação à calvície.