Tratamento do colesterol com estatina
O uso da estatina como tratamento do colesterol começou com anúncios de que o liptor diminui o risco cardíaco em 36%.
Dentro do estudo, o liptor, que é uma estatina, foi administrado para um grupo de pessoas, e para outro não. O grupo não tratado teve 3 mortes em 100, e o grupo tratado teve 1,9 mortes em 100. Muitos não se submeteriam aos paraefeitos e complicações da estatina para aumentar infimamente a chance de sobrevivência. Por isso, dividiram 1,9 por 3, que dá 63%, e afirmaram que, comparando pacientes tratados com pacientes não tratados, há uma vantagem de 63% – o que não é incorreto, mas é uma maquiagem da estatística.
Naquela época, se estabeleceu que pessoas com colesterol acima de 240 deveriam tratar com estatina. Porém, poucas pessoas tinham esses níveis. Em 2004, os 9 principais especialistas de colesterol do mundo chegaram a um consenso de que o índice para tratar o colesterol não era de 240, mas 200. A partir daí, níveis de colesterol acima de 200 começaram a ser tratados. Das 9 pessoas, somente 1 era isenta, os outros 8 recebiam verbas de laboratórios que produziam estatina.
Em um estudo feito em 2007, foram levantados 192 trabalhos publicados em revistas Peer Reviewed, que são revistas de alta qualidade, que analisavam o tratamento de estatina para pacientes com colesterol.
Os trabalhos foram divididos em duas partes: os que eram organizados por instituições que recebiam verba do governo, e outros que recebiam verbas dos laboratórios para fazer as pesquisas. O grupo que era financiado por laboratórios encontrou 20 vezes mais resultados positivos com o uso de estatina do que o outro grupo.
O colesterol não é um inimigo, e a pessoa deve evitar ao máximo o uso de estatina. Somente pacientes com risco cardíaco e com colesterol elevado devem tomar estatina.