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Erva-de-santa-luzia: benefícios e como usá-la

  • 30 de abril de 2018
  • Rebeca Steinbruch
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Você vai ver nesse artigo:

  • Erva-de-santa-luzia: características
  • Toxidade da erva-de-santa-luzia
  • Benefícios da erva-de-santa-luzia
    • Ação antibiótica
    • Ação antitérmica
    • Ação anti-inflamatória
    • Artrite e artrose
    • Proteção dos rins
    • Ação diurética
    • Ação antiofídica
    • Ação cicatrizante
    • Ação imunossupressora
    • Controle da malária
    • Controle da diabetes
    • Controle do HIV
    • Combate ao câncer

Erva-de-santa-luzia: características

A erva-de-santa-luzia (Commelina erecta) pode ser encontrada com facilidade em calçadas, terrenos baldios, hortas, muros, etc. Ela tem outros nomes populares, como erva andorinha. É utilizada popularmente para tratar diarreias, inflamações, febre, como bactericida, para lavar feridas, etc.

erva-de-santa-luzia
Erva-de-Santa-Luzia (Commelina erecta).

Ela é chamada de erva-de-santa-luzia por conta de tratar problemas nos olhos, principalmente conjuntivite, pois exerce relevante ação bactericida e anti-inflamatória. Quando uma pessoa está com algum tipo de inflamação nos olhos, como conjuntivite bacteriana ou devido ao uso de produtos químicos, pode lavar os olhos com o chá dessa planta.

Toxidade da erva-de-santa-luzia

Na Nigéria, a erva-de-santa-luzia foi testada em cobaias e, não foi verificada nenhuma toxidade dela – ela não modificou padrões do sangue, da urina e não causou problemas no fígado e em nenhum outro órgão. Esse exame demonstra segurança no uso dessa planta.

Em um estudo indiano, cobaias foram tratadas por 90 dias com extratos de erva-de-santa-luzia. Nesse tratamento, não foi verificado toxidade dela, nenhuma das cobaias morreu nem teve algum tipo de reação adversa, como lesões nos órgãos ou diferenças nos padrões sanguíneos.

Genotoxidade é a capacidade de algo causar mutação genética, ou seja, induzir à formação de câncer. Existem plantas que, se consumidas, podem levar ao desenvolvimento de câncer. Testada na Malásia, verificou-se que a erva-de-santa-luzia não causa alterações no DNA e não provoca câncer.

Em um estudo realizado na Malásia, cobaias receberam uma dose extremamente alta de extrato de erva-de-santa-luzia durante 14 dias. Também não foi verificado nenhum traço de toxidade.

Nem em tempo prolongado, nem em dosagens muito altas, a erva-de-santa-luzia apresentou toxidade relevante, ou seja, não há risco eminente no uso dela.

Porém, dois estudos realizados na Nigéria demonstraram que os extratos de erva-de-santa-luzia exercem ação negativa sobre o aparelho reprodutor masculino. Ela não causa disfunção erétil, mas mal funcionamento dos testículos, e reduz a motilidade dos espermatozoides (a capacidade de movimentação deles). Assim, homens que a curto prazo planejam ter filhos não devem utilizá-la.

Benefícios da erva-de-santa-luzia

Ação antibiótica

Em um estudo feito na Malásia, comprovou-se a ação antibiótica da erva-de-santa-luzia, muito reputada popularmente, contra diversos tipos de bactérias que causam problemas de saúde em seres humanos. Ela pode ser usada como antibiótico para tratar infecções.

Na Espanha e na Índia verificou-se que a planta retarda o trânsito intestinal, assim, o tempo que as fezes demoram para sair do intestino é maior, o que ajuda a combater diarreias e disenterias.

Outro estudo nigeriano demonstrou que a erva-de-santa-luzia combate bactérias que causam infecções intestinais, como a Escherichia Coli, Salmonella, entre outras.

Ação antitérmica

Extratos de erva-de-santa-luzia foram testados na França e demonstraram capacidade de reduzir a temperatura corporal e controlar febres, mas em dosagens altas. Normalmente o chá de erva-de-santa-luzia é feito com uma colher de sobremesa para cada xícara de água, se o objetivo for baixar a febre, deve-se utilizar duas colheres de sobremesa de planta picada, o que será mais eficiente.

No caso das tinturas, pode-se utilizar 20 gotas a cada duas ou três horas até que a febre baixe.

Ação anti-inflamatória

Esse estudo francês demonstrou que a erva-de-santa-luzia exerce eficiente ação anti-inflamatória para inflamações agudas, ou seja, as não crônicas, como inflamações de ouvido, de garganta, nas amídalas, etc. Para inflamações crônicas, como a artrite reumatoide, o efeito anti-inflamatório não foi satisfatório.

Extratos de erva-de-santa-luzia foram testados na Nigéria e demonstraram excelente capacidade em combater processos inflamatórios nos pulmões, o que torna a planta importante no combate de asma, bronquite asmática, bronquite alérgica e outros tipos de bronquite.

Em um estudo francês, a erva-de-santa-luzia, mesmo em dosagens baixas, foi eficiente em reduzir dores de cabeça, dores inflamatórias, dores de cirurgias ou de acidentes. Ela também tem capacidade ansiolítica, relaxante e sedativa, pois atua no sistema nervoso central. Isso foi verificado em dois artigos científicos diferentes.

Artrite e artrose

Na Malásia, uma pesquisa realizada com a erva-de-santa-luzia verificou a capacidade dela de impedir a degradação das cartilagens das articulações em casos de artrite (inflamação nas articulações), uma doença na qual a cartilagem que protege as articulações é degradada, perdendo sua capacidade protetora, o que causa dor.

As cobaias que receberam erva-de-santa-luzia tinham melhor qualidade das cartilagens do que as que não receberam. Para artrite e artrose, o uso da erva-de-santa-luzia pode ser excelente para evitar a degeneração das cartilagens.

Proteção dos rins

A erva-de-santa-luzia é nefroprotetora, ou seja, faz com que as estruturas dos rins não percam qualidade ou se danifiquem ao longo do tempo por conta da ação de medicamentos, tratamentos, radiação, etc.

A erva-de-santa-luzia ajuda na regeneração de estruturas e faz com que os rins funcionem em melhores condições.

Ação diurética

Os extratos da erva-de-santa-luzia têm capacidade de aumentar o volume de urina comparada à da acetazolamida, um medicamento diurético.

Ação antiofídica

Na Índia, extratos da erva-de-santa-luzia inibiram 93% da toxidade do veneno da serpente naja (muito venenosa), o que significa que ela é protetora hepática (já que o fígado é atacado pelo veneno das serpentes) e antiofídica.

A erva botão é outra planta que tem eficiente ação antiofídica.

Ação cicatrizante

A erva-de-santa-luzia é muito utilizada popularmente como cicatrizante, principalmente no caso de queimaduras. Na Índia, foi produzida uma pomada com os extratos de erva-de-santa-luzia, que acelerou a regeneração dos tecidos e reduziu os processos inflamatórios, ações benéficas em casos de queimaduras.

Ação imunossupressora

Dois estudos indianos testaram como a erva-de-santa-luzia atua sobre o sistema imunológico.

No primeiro, foi testada a capacidade antianafilática dela. Em uma crise alérgica grave, ocorre um choque anafilático, uma reação extrema do organismo que pode levar à morte. Os extratos de erva-de-santa-luzia foram eficientes como anti-histamínicos, combatendo processos alérgicos intensos.

No segundo estudo, verificou-se que a erva-de-santa-luzia modula o sistema imunológico e combate processos alérgicos. Ela pode ser indicada para quem sofre de alergias intensas ou alergias crônicas.

Essa capacidade imunossupressora pode ser eficiente também em casos de asma alérgica, bronquite alérgica e doenças autoimunes.

Controle da malária

Em um estudo africano, a erva-de-santa-luzia reduziu em 40% o desenvolvimento do Plasmodium, causador da malária.

Controle da diabetes

Um estudo demonstrou que os extratos da erva-de-santa-luzia inibiem a enzima glucosidase, que participa da digestão, quebrando os açúcares dos alimentos consumidos para que o intestino possa absorvê-los. Para o organismo absorver açúcares, eles têm que estar pequenos, e os dos alimentos são muito grandes.

Se a glucosidase não atua, o açúcar não é quebrado e, por consequência, não é absorvido pelo organismo. A erva-de-santa-luzia evita, por exemplo, a hiperglicemia pós-prandial, e ajuda a controlar os níveis de açúcar no organismo.

Outro estudo indiano verificou que as folhas de erva-de-santa-luzia têm ação comparável a de medicamentos químicos utilizados para o controle da glicemia.

Controle do HIV

Extratos de erva-de-santa-luzia foram testados na Hungria e inibiram o desenvolvimento do vírus HIV. Em quem é HIV positivo, ela pode ser um importante auxiliar no tratamento, ajudando a controlar a carga viral.

Combate ao câncer

Um estudo na Malásia verificou que a erva-de-santa-luzia reduz o desenvolvimento do câncer de mama e conduz as células cancerígenas a apoptose (morte espontânea).

Em um estudo nas Filipinas, verificou-se ação importante da erva-de-santa-luzia no combate ao câncer de pulmão e de intestino.

Em um estudo na Índia, extratos de erva-de-santa-luzia reduziram em 80% o desenvolvimento do câncer de laringe.

Um estudo coreano constatou a atividade da erva-de-santa-luzia contra células de leucemia mieloide, reduzindo expressivamente o desenvolvimento delas.

Essas pesquisas demonstram a capacidade da erva-de-santa-luzia no combate ao câncer.

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Rebeca Steinbruch

Graduação em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeus (2007-2010). Pós-graduação em Nutrição Clínica pela Universidade Nove de Julho (2013-2014). Pós-graduação em Prescrição de Fitoterapia e Suplementação Esportiva e Clínica pela Universidade Estácio de Sá (2015-2016). Nutricionista Clínica da empresa Assiped (2016-2017). Nutricionista Clínica da empresa Cefron (2015-2018).

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