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Encontrar alguém que nunca tenha apresentado cefaleia é uma tarefa difícil. Algumas pessoas sentem dores de cabeça com tanta frequência que acabam deduzindo que esse tipo de incômodo é natural.
As dores de cabeça podem ser desencadeadas por diversos motivos, como fatores emocionais e situações que envolvam estresse. Logo, a cefaleia pode surgir naquele momento repleto de tensão, nervosismo, preocupação com alguma data específica, trabalho acumulado, ou horas mal dormidas.
Dor de cabeça e suas inúmeras causas
A dor de cabeça é um dos sintomas mais comuns relatados pelos pacientes. Nos consultórios de neurologistas, por exemplo, mais da metade dos casos se referem à cefaleia. A população em geral, tanto homens como mulheres, sofrem com o problema. Ao todo, já foram catalogadas mais de 150 tipos de dores de cabeça.
Além disso, existem vários fatores desencadeantes. Se o paciente possui enxaqueca, por exemplo, a doença pode ser provocada por diversos motivos (disfunções hormonais, alimentares, emocionais, ligadas ao sono, etc.). A cefaleia tensional é ainda mais comum que a enxaqueca e pode ser motivada por fatores emocionais, estresse, sobrecarga, ou quadros de ansiedade e depressão. A dor de cabeça é como a ponta do iceberg, sinalizando que, possivelmente, existe algum outro problema relacionado àquele organismo.
Como diagnosticar a causa exata
Em primeiro lugar, é necessário analisar qual é o aspecto da dor. A enxaqueca, por exemplo, é uma dor bem conhecida, caracterizada por uma pulsação manifestada mais nas laterais da cabeça e que está associada a náuseas. Além disso, o problema se agrava quando o indivíduo é exposto à luminosidade ou ruídos sonoros. Nesses casos, é importante verificar qual é o fator que leva ao aumento da frequência da enxaqueca, como privação do sono, jejum, estresse, alimentação, tensão pré-menstrual (para as mulheres), etc. Qualquer um desses fatores pode ser o elemento desencadeante da enxaqueca.
Já a cefaleia por tensão muscular é ligeiramente diferente. A dor é mais difusa (abrangendo toda a cabeça), um pouco mais leve, promove a sensação de pressão, não causa muita náusea, e não é tão intolerante à luz.
Portanto, cada tipo de dor tem um mecanismo de desenvolvimento e frequência específicos. Sempre que a dor de cabeça estiver provocando profundos incômodos, ocorrer com muita frequência (um ou duas vezes ao mês), ou necessitar uso de analgésico acima de uma vez por semana, isso significa que o indivíduo já deveria ter se consultado com um especialista.
Essa consulta é necessária para que se faça um mapeamento da dor. Dessa forma, evita-se uma série de deduções equivocadas sobre a verdadeira causa da cefaleia. É necessário saber com clareza qual é o fator determinante do problema para que seja elaborado um planejamento voltado ao curto, médio e longo prazo. O objetivo consiste em tanto interromper a dor já existente quanto prevenir novas ocorrências.
Além disso, vale ressaltar que o tratamento não se resume ao uso de remédios. É importante que o indivíduo reconheça quais hábitos de vida devem ser alterados. Ele precisa avaliar se não está com sobrecarga de trabalho, se as relações interpessoais não o estão prejudicando, se ele está dormindo adequadamente à noite, se não precisa tirar férias, se a alimentação está balanceada, e se não possui algum desequilíbrio hormonal. Todos esses questionamentos devem ser esclarecidos mediante uma consulta realizada por especialista em dores de cabeça.
Enxaqueca
Eventualmente, a enxaqueca pode ter alguma predisposição à dor devido ao consumo de determinados alimentos cítricos. Trata-se de um ponto bem peculiar. O consumo de gordura e alimentos extremamente condimentados também provocam enxaqueca, como as refeições servidas pelas redes de fast-food.
O queijo branco também pode desencadear crises de enxaqueca, mas o problema é mais constante perante a ingestão dos queijos amarelos e que são mais envelhecidos, como prato e mussarela. Já a ricota, queijo cottage e o requeijão são menos alarmantes nesse sentido. Mesmo assim, os queijos, de uma forma geral, podem gerar enxaqueca.
Em algumas pessoas predispostas, o vinho (principalmente o tinto) pode provocar enxaqueca. O mesmo vale para os chocolates, refrigerantes à base de cola e demais produtos que contenham cafeína.
Contudo, deve-se evitar confusões. Não é a melancia, por exemplo, que leva o indivíduo a manifestar uma dor de cabeça. O problema ocorre em virtude de uma predisposição do indivíduo para sentir a enxaqueca. A fruta atua apenas como um fator desencadeante.
Além da influência da luminosidade e do barulho sonoro e do acompanhamento de náuseas, a enxaqueca provoca várias crises (para afirmar que alguém é portador da enxaqueca é necessário o registro de cinco crises intensas). Ademais, trata-se de uma dor com duração de 4 a 72h.
Cefaleia por tensão muscular
A cefaleia por tensão muscular pode ser motivada pela contração involuntária da musculatura situada na região da fronte. Esse processo é muito comum em pessoas que costumam acordar muito cedo e trabalham em excesso. Com essa contração contínua da musculatura que recobre a cabeça, a expressão do semblante se torna mais carrancuda. Ao término do dia, a contração muscular pode acarretar uma dor de cabeça.
As mulheres que costumam manter os cabelos extremamente fixos com presilhas durante uma carga horária muito extensa (de 8 a 12h) também podem, ao fim do dia, manifestar uma dor de cabeça. Portanto, há uma infinidade de fatores. É fundamental identificar o tipo de dor e por que ela é estimulada.
Dor de cabeça constante e uso abusivo de analgésicos
Dores de cabeça que ocorrem cerca de três a quatro vezes por semana representam uma frequência muito alta. Nesses casos, é necessário verificar há quanto tempo o indivíduo sente cefaleias com essa regularidade.
Existe uma complicação chamada cefaleia crônica diária, assinalada por uma dor que se manifesta por mais de 15 dias no decorrer de um mês. Logo, é como se a cefaleia ocorresse em dias alternados.
Além da privação do sono e do estresse, a causa dessa dor de cabeça constante também corresponde ao uso de analgésico, que piora a intensidade da cefaleia. Quando o indivíduo utiliza muitos analgésicos simples (comercializados pelas farmácias sem a necessidade de apresentação de receita médica), nota-se uma ampliação da reincidência da dor. Acima de dois comprimidos por semana já é considerado um abuso de analgésico. Essa quantidade provoca mais danos que benefícios. Embora a dor seja suspensa após o consumo do medicamento, ela retorna na sequência.
Cabe salientar que as dosagens variam conforme as doses dos compostos presentes no remédio e da marca. Por isso, é sempre importante frisar que automedicação não é recomendada. O ideal é buscar um médico e seguir a orientação repassada por ele. De um modo geral, independentemente do fato do indivíduo consumir um ou duas cápsulas por vez, o uso abusivo do remédio se caracteriza pela ingestão superior a duas vezes por semana, pois apenas agravará a situação do problema.
O uso excessivo desses medicamentos pode ser comparado à utilização dos descongestionantes nasais. O indivíduo passa a recorrer ao produto sempre que o nariz estiver obstruído. Entretanto, o mesmo agente que promove a desobstrução nasal é o mesmo que incita a ocorrência de uma nova congestão. Em ambos os casos, o fundamental é estabelecer a prevenção do problema. Existem medicamentos que são usados diariamente com o intuito de evitar o desenvolvimento da dor, e não com ela em andamento.
Portanto, nas situações em que a dor de cabeça tenha atingido uma frequência assustadora (três ou quatro vezes ao longo da semana) é essencial realizar uma consulta com um especialista, mudar o estilo de vida, e introduzir o remédio profilático, que não é um analgésico. Na verdade, o último deve ser evitado, uma vez que ele pode provocar malefícios imperceptíveis. Afinal, o analgésico sempre causa a impressão de que o efeito gerado é ótimo. Porém, as dores são suspensas, retornam e o paciente ainda não sabe qual é causa do problema. Além disso, as dores tendem a ocorrer com uma frequência muito maior.
Vale enfatizar que duas dores de cabeça ao mês já indicam uma frequência alta. esse nível de reincidência já deve ser o suficiente para buscar ajuda médica. Os tratamentos eventuais com analgésicos comuns devem ser aplicados para os casos em que as dores se manifestam a cada dois ou três meses (no máximo, uma vez por mês). Já aquelas pessoas que perdem o trabalho, a vida social e qualidade de vida, ou que sempre possuem um analgésico disponível devem se consultar com um neurologista o mais rapidamente possível.
Pontos de incidência das dores de cabeça
O primeiro ponto a ser destacado é que o cérebro em si não manifesta dores. Se a calota craniana for removida e o cérebro operado, por exemplo, o paciente não sentirá absolutamente nada, mesmo que ele esteja acordado. Esse órgão percebe as dores ocasionadas em qualquer região do corpo, mas ele próprio não sente esse sofrimento. As dores são provocadas sobre as estruturas presentes no entorno ou interior cerebral.
O cérebro possui a meninge (meningites provocam dores de cabeça), o osso (raramente ocasiona dores), toda a musculatura e os vasos sanguíneos. Todas essas partes são passíveis de manifestarem dores de cabeça. A enxaqueca, por exemplo, a dor pulsátil e latejante reflete uma ocorrência sobre os vasos sanguíneos. O vaso se dilata e fica inflamado. Com isso, a sensação é a de que os batimentos cardíacos podem ser sentidos na cabeça.
Já quando a dor é tensional e muscular ela se torna mais difusa ao redor da cabeça. Esse tipo de dor também é mais constante, como se decorresse de um cansaço muscular.
Além das mencionadas, existem outras áreas da cabeça que podem manifestar dores. A região temporal, por exemplo, costuma doer com regularidade. Porém, há dores que são sentidas sobre os ombros ou que recobrem a face, como aqueles provocadas pela chamada nevralgia do trigêmeo (nervo responsável pela sensibilidade do rosto).
A região da nuca possui uma musculatura bem densa, razão pela qual ela é muito propensa a exibir dores. Consequentemente, o indivíduo pode ser acometido por problemas na coluna, resultantes do estresse, excesso de trabalho ou devido à prática inadequada de atividades físicas.
Além da localização, é importante determinar a frequência, o tipo de dor, os sintomas associados e o contexto. Logo, é fundamental considerar o indivíduo no qual a dor se desenvolveu, levando em consideração sua idade, profissão e gênero.
Cefaleia restrita a um lado da cabeça
Um ponto muito importante diz respeito à distribuição da cefaleia. O médico sempre irá perguntar ao paciente se a dor de cabeça abrange toda a cabeça ou apenas um dos lados. Algumas dores se concentram em um lado específico, como a enxaqueca, que podem se iniciar em uma lateral e, eventualmente, migrar para a outra. Outras dores com essa característica limitante são a cefaleia em salvas, aquelas que atingem o entorno dos olhos, e as provenientes da coluna cervical. Enquanto isso, a cefaleia por tensão muscular (mais comum) costuma ter uma distribuição bilateral.
Dores de cabeça no ciclo menstrual
Cabe avaliar se essas dores são do tipo tensão muscular ou enxaqueca. As duas variedades de dor se intensificam durante o ciclo pré-menstrual devido à queda das taxas de estrógeno. Durante a gravidez, o primeiro trimestre é marcado pelas dores mais profundas, que se tornam mais amenas no decurso do segundo e terceiro trimestre.
Existem medicamentos naturais voltados ao tratamento da enxaqueca, como a vitamina B2. Portanto, nos casos mais leves do problema o neurologista pode optar pelas suplementações vitamínicas, principalmente para pacientes que não se sintam à vontade em tomar comprimidos.
Geralmente, as dores de cabeça são mais comuns no período pré-menstrual. Porém, existem aquelas que acontecem durante a própria menstruação ou depois da finalização do ciclo. Nesses casos, é importante elaborar um diário da dor, comunicar o problema ao ginecologista e neurologista, pois o tratamento aplicado costuma ser diferenciado.
Dor de cabeça e enxaqueca
Por definição, todas as dores que se manifestam do pescoço para cima são consideradas cefaleias. Na prática, a única região excluída dessa definição é aquela ocupada pelos dentes.
Existem 150 causas de dor de cabeça, sendo que a enxaqueca é apenas uma delas. Trata-se de um problema importante e que acomete 1/3 das mulheres e 10% dos homens. Assim, a enxaqueca é uma das dores mais relevantes devido à intensidade e alta frequência.
Pílulas contraceptivas como prevenção
Em alguns casos, as pílulas contraceptivas são usadas como um meio de se prevenir as dores de cabeça. Quando se percebe que o incômodo doloroso tem relação com a queda da taxa de estrógeno, a mulher pode utilizar algumas pílulas contraceptivas de baixa dosagem hormonal visando diminuir o nível da perda do referido hormônio.
Entretanto, é preciso saber exatamente qual é a pílula a ser usada. Para isso, cabe a realização de uma consulta com o neurologista e ginecologista. Cabe ressaltar que o uso de pílulas não é uma solução plena. Em certas circunstâncias, o problema pode, inclusive, apresentar uma piora. Isso acontece porque a ingestão do hormônio artificial é interrompido para a ocorrência da menstruação, o que pode acarretar uma queda ainda maior da concentração hormonal. Como nem tudo se resume a uma causa hormonal, é necessário investigar se não existem outros fatores que estejam influenciando o quadro. A substituição do contraceptivo também é uma alternativa válida.
Enxaqueca e sinusite na gravidez
De fato, o estresse e a ansiedade pioram a intensidade da enxaqueca. No entanto, é preciso diferenciar as dores da enxaqueca daquelas oriundas da sinusite. A primeira ocorre em uma região superior da cabeça, é identificada pela sensação pulsátil, e a luz incomoda o indivíduo a ponto de induzi-lo ao vômito. Já a sinusite é caracterizada por uma dor localizada na parte central da face que acontece simultaneamente com uma obstrução nasal e, ocasionalmente, é acompanhada por febre. A sinusite pode provocar mau odor ou uma tosse seca.
Vale lembrar que, geralmente, a enxaqueca tende a se tornar menos intensa durante o segundo e terceiro trimestres de gestação. No entanto, após o parto a dor pode se agravar novamente. Logo, é importante que a mulher se consulte com um neurologista e obstetra, pois obviamente os medicamentos devem ser apropriados para essa fase da vida dela.
As mulheres podem abusar do uso de medidas naturais (acupuntura, sessões de relaxamento, suplementação de riboflavina, etc.) durante a gravidez. Existem vários métodos que podem ser adotados para tentar não agredir a mãe e criança no decorrer de um período em que ambos são mais suscetíveis.
A enxaqueca é muito comum entre as mulheres em idade reprodutiva (entre os 12 e 50 anos), acometendo 30% delas. Como a gravidez dura nove meses, a probabilidade da gestante apresentar crises de enxaqueca em todos os trimestres é bem elevada. No primeiro trimestre a taxa de estrógeno sobe, provocando a intensificação das dores. Nos meses seguintes o nível hormonal estará bem alto, mas se manterá constante, o que pode aliviar um pouco a enxaqueca. Assim, as dores por tensão muscular podem ser tornar mais constantes, essencialmente devido ao estresse e ansiedade típicos da gravidez. No entanto, após o nascimento do bebê a mulher sofre uma queda abrupta do índice de estrógeno e surgem outros hormônios para serem usados na amamentação.
Portanto, cada fase da gestação precisa receber um tratamento diferenciado. Cada gestante deve ter uma atenção personalizada para que ela consiga suportar as dores até o final da gravidez.
Caso a gestante tenha usado analgésicos comuns (paracetamol, dipirona e buscopan intravenoso) e não consiga reduzir a intensidade das dores, ela precisa se consultar com um neurologista para que seja estabelecido o tipo de dor e quais são os fatores desencadeantes. Se for receitado algum outro medicamento, esse poderá ser direcionado especificamente ao tipo de dor da gestante.
Enxaqueca migrânea
Caso a dor de cabeça seja detectada por uma manifestação pulsátil, estimulação ambiental e acompanhada por náuseas, é possível que ela migre de uma região para outra da cabeça. Trata-se da chamada enxaqueca migrânea. Nesses casos, a dor pode se concentrar em apenas um dos lados da cabeça, mas se deslocar para a outra lateral, ou ainda se alternar entre as regiões posterior e anterior.
Remédios específicos para enxaqueca
Dentro do grupo dos chamados analgésicos comuns podem ser encontrados determinados compostos, como o paracetamol e o ácido acetilsalicílico. Também há o conjunto dos anti-inflamatórios, marcados pela presença do diclofenado e do naproxeno sódico, por exemplo. Cada um desses compostos contêm uma infinidade de marcas.
Por outro lado, existem remédios especificamente desenvolvidos para tratar a enxaqueca e que não agem sobre a cefaleia por tensão muscular. É por essa razão que é tão importante buscar atendimento médico. Desse modo, será possível determinar se a dor advém de uma enxaqueca, cefaleia em salvas, problema muscular ou da coluna. Assim, é possível personalizar o tratamento, fornecendo ao paciente um remédio que seja extremamente incisivo. Quanto menor for a quantidade de remédio ingerida pelo paciente, melhor será para ele.
Em vez de começar a usar um remédio indicado por um vizinho ou parente, o exame médico permite vincular a melhor prescrição de acordo com o tipo de dor. Geralmente, o neurologista indicará um determinado medicamento, enfatizando que ele deve ser usado em caso de dor. Caso seja identificada a necessidade de uma profilaxia, o médico também receitará outro remédio com doses baixas e de uso diário, visando evitar o aparecimento da dor. Além disso, o tratamento não é apenas medicamentoso, devendo compreender mudanças do estilo de vida.
Cisto aracnoide
É pouco provável que dores de cabeça constantes sejam motivadas pela presença de um cisto aracnoide. Porém, é necessário analisar o tamanho do cisto e sua localização. O cisto aracnoide é uma descoberta comum em tomografias e ressonâncias. Geralmente, ele é benigno, não cresce e nem causa dores de cabeça. Portanto, na maioria dos casos o cisto e a cefaleia possuem causas independentes. Evidentemente, cada situação detém suas particularidades. Em casos extremamente raros o cisto pode sangrar, crescer e, eventualmente, doer. Porém, de um modo geral o cisto e as dores de cabeça convivem tranquilamente.
HTLV
O HTLV é um vírus disseminado em algumas regiões do Brasil. Em algumas circunstâncias, o indivíduo é portador do vírus não apresenta nenhum sintoma correlacionado. Em outros casos podem surgir problemas na coluna ou nos nervos.
Neurologicamente, o HTLV pode acarretar fraqueza e rigidez nas pernas. É preciso verificar se o vírus está no líquor. Existem alguns exames de imagem voltados para a análise da medula. É muito comum que as pessoas tenham problemas nas pernas. É muito comum que a pessoa afetada tenha problemas nos vasos sanguíneos, nervos periféricos, fibromialgia, ou cansaço.
Porém, é possível que as dores nas pernas não tenham ligação com o vírus. Caso o paciente não sinta confiança no primeiro diagnóstico médico, é fundamental buscar uma segunda opinião.
Enxaqueca com dores múltiplas
Geralmente, as pessoas portadores de enxaqueca também sentem outros tipos de dor. Caso a dor esteja incidindo em mais de um ponto e seja motivada pela prática de exercício físico ou atividade sexual, trata-se de uma situação ligeiramente mais preocupante. Qualquer pessoa que sinta dor de cabeça ao erguer um peso, ou durante o ato sexual, precisa buscar ajuda para investigar a possível existência de um aneurisma ou alguma alteração que possa levar ao rompimento de determinado vaso sanguíneo.
Por outro lado, se essas dores múltiplas surgirem durante momentos de relaxamento, elas podem estar relacionadas à enxaqueca. Nesse caso, trata-se de uma cefaleia benigna em pontadas (ou fisgadas), muito comum nos quadros de enxaqueca. Assim, o problema deve ser comunicado ao médico para que ele possa trabalhar esse diagnóstico.