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Dores no pós-operatório
O pós-operatório da cirurgia ortognática geralmente tem duração de alguns dias, porém a quantidade de dor é muito pequena. Isso se faz devido ao anestesista competente que faz drogas específicas, derivadas da morfina, no paciente.
Além disso, todas as regiões onde o paciente é cortado e o osso serrado são infiltradas com um anestésico, e durante a cirurgia o paciente não sente dor alguma, nem no pós-operatório, devido ao fato de que a dor não se instala no paciente.
O pós-operatório tem uma dor, numa escala de 0 a 10, numa escala de 3 ou 4, ou seja, é uma dor muito pequena, controlada por analgésicos de ação periférica.
Equimoses pós cirurgia ortognática
Além dos problemas relacionados à dor, outros problemas no pós-operatório são encarados como normais. Por exemplo, em pacientes de pele mais clara, sempre é observada a formação de equimoses, manchas roxas amareladas ou azuladas referentes, por exemplo, a uma batida. Quando há esse trauma, há também a permanência de sangue na parte submucosa ou submuscular, onde esse sangue acaba sendo reabsorvido. Nesse processo de degeneração dos componentes do sangue há a formação de manchas arroxeadas. Essas manchas podem ir até o pescoço e, inclusive, até o tórax.
Travamento da boca
Além disso, é ainda considerado pós-operatório normal um travamento da musculatura da boca, ou seja, o paciente fica com uma limitação de abertura da boca por um período que varia de 2 a 20 dias. Essa diminuição de abertura da boca é normal em virtude da grande manipulação dos tecidos musculares.
Obstrução nasal
Quando é feita cirurgia no maxilar superior, pode-se ter também a presença de obstrução nasal. Essas obstruções nasais se dão por coágulos sanguíneos no interior da cavidade nasal, e ao longo dos dias e com lavagens com soro fisiológico, essas obstruções tendem a diminuir.
Sensibilidade na face após cirurgia ortognática
É importante explicar a todos os pacientes antes da cirurgia que, se for feita uma cirurgia no maxilar superior, o paciente irá ficar com uma insensibilidade na região da asa do nariz ou da bochecha por um período de até 2 meses.
Porém, a história é outra no maxilar inferior ou mandíbula. Todos os pacientes devem ser avisados que haverá uma parestesia ou uma dormência da região do queixo e dentes do maxilar inferior por um período que varia de 6 meses a 1 ano. Em pacientes na faixa dos 50, 60 anos, essa dormência no queixo pode durar de 1 ano até 3 anos de pós-operatório.