Implante e transplante capilar: diferença
Na medicina, o termo implante é empregado quando se utiliza alguma substância sintética para substituir a função natural. Em um implante capilar, teoricamente, usam-se fios artificiais. Essa técnica não é adequada, pois o corpo percebe que a artificialidade do fio e despreza-o com o tempo.
Quando o material orgânico transplantado vem da própria pessoa, é considerado transplante. Por exemplo, quando se retiram folículos da região posterior da cabeça (área doadora) e transplanta-os para a região receptora.
O termo mais comum, encontrado no Google, é implante capilar, mas ele é errado: o correto é transplante. Apesar disso, implante e transplante capilar podem ser considerados a mesma coisa, pois as pessoas usam a nomenclatura errada.
Quando a queda de cabelo é preocupante
Para determinar se a queda de cabelo é grave e pode deixar a pessoa calva, deve-se procurar um especialista – um cirurgião plástico, um dermatologista ou um tricologista (dermatologista especialista em cabelos) – que trate disso com profissionalismo. A tricoscopia mostra o couro cabeludo com aumento de 50 vezes.
Em quem tem rarefação capilar na linha anterior da cabeça, em que os fios são muito mais atrofiados, isso não significa que a pessoa vá ficar totalmente calva, mas que as entradas aumentarão, e, primeiramente, deve ser realizado tratamento clínico (não cirúrgico) para retardar a evolução da calvície.
Os fios que não têm predisposição para a calvície são fortes, e salvo raras exceções, nunca cairão de forma definitiva depois de transplantados, porém, não nascerão novos fios nas áreas em que eles foram retirados. O transplante redistribui os cabelos no couro cabeludo e não altera a tonalidade do cabelo nem a característica do folículo.