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Cérebro: o maestro do corpo humano
O organismo humano trabalha em rede, o que dificulta apontar qual órgão seria o mais importante. Contudo, o cérebro coordena o funcionamento de todo esse sistema. Dessa forma, qualquer estímulo recebido, seja, por exemplo, visual ou auditivo, terá de passar pelo sistema nervoso, que irá modular o sinal e enviar uma resposta. Ademais, o sistema nervoso também é responsável por coordenar todos os órgãos, como o coração e o pulmão.
10 curiosidades sobre o cérebro
1) Peso e tamanho do cérebro
O cérebro corresponde a cerca de 2% de nossa massa corporal, e suas dimensões dependem do perímetro encefálico. Ao observar um bebê, por exemplo, é possível notar que, proporcionalmente, sua cabeça é muito maior que seu corpo. Posteriormente, o perímetro encefálico irá crescer muito pouco, enquanto o corpo crescerá bastante.
2) Composição e divisões do cérebro
O cérebro é composto por neurônios e células da glia. Para cada neurônio há cerca de 10 células da glia, as quais concedem suporte aos primeiros, além de auxiliar na comunicação e fornecer nutrientes.
Temos uma rede difusa de veias e artérias, ambas desempenham importantes funções. Enquanto as artérias levam sangue ao cérebro, as veias fazem a drenagem.
O cérebro é dividido em regiões chamadas de lobos: lobo frontal, lobo parietal, lobo occipital e lobo temporal. Além disso, existem outras subdivisões: cerebelo, tronco (subdivido em mesencéfalo, ponte e bulbo) e diencéfalo.
3) Os hemisférios direito e esquerdo
Os dois hemisférios do cérebro são muito parecidos, um é quase reflexo do outro. Contudo, funcionalmente eles são bastante diferentes. Mais de 95% das pessoas tem o hemisfério esquerdo como dominante. Essa região abriga as áreas da linguagem, fala e funções correlacionadas. Já o lado direito é responsável, por exemplo, por nossa criatividade. Porém, atualmente, sabe-se que todas as partes do cérebro estão conectadas, assim, quando nos comunicamos por meio das palavras, não estamos ativando somente o lado esquerdo do cérebro.
4) O cérebro não se regenera
Um AVC, por exemplo, provoca a interrupção do fornecimento sanguíneo e consequentemente a morte de neurônios, a partir daí pode haver complicações, já que cada região cerebral exerce uma função diferente.
5) Como é feito o estudo do cérebro
Antigamente, tudo que se sabia a respeito do cérebro era resultado de estudos e dissecações feitas em mortos. Hoje, devido ao avanço da medicina, é possível fazer uma ressonância magnética em uma pessoa viva e obter informações de grande valor sobre a anatomia cerebral. No futuro poderão ser utilizados os exames funcionais, ainda em fase de pesquisa. Por meio deles, quando, por exemplo, um indivíduo falar, será possível verificar quais áreas do cérebro estarão ativas.
6) Usamos apenas 10% do cérebro?
Ao manifestar estímulos auditivos, visuais ou sonoros, por meio de exames é possível observar bem mais do que 10% do cérebro em funcionamento. Portanto, isso é um mito.
7) Como o cérebro funciona enquanto estamos dormindo?
Algumas pessoas imaginam que durante o sono o cérebro para de funcionar. Na verdade, o que ocorre é a interrupção apenas da parte motora do corpo, já o cérebro se mantém ativo, coordenando, por exemplo, os sistemas cardíaco e respiratório. Ademais, na fase mais profunda do sono, chamada de R.E.M., mesmo dormindo o indivíduo realiza algumas atividades, como a movimentação ocular.
8) Doenças degenerativas e perda de memória
Com o passar do tempo, os neurônios envelhecem e as conexões estabelecidas entre eles vão se desfazendo. Além disso, algumas pessoas têm propensão ao acúmulo de substâncias que dificultam a conexão entre os neurônios.
Tanto o estresse quanto a depressão são fatores que frequentemente ocasionam problemas confundidos com a perda de memória. De qualquer modo, a partir do momento em que um dado esquecimento começar a ocorrer com frequência, a ponto de atrapalhar o cotidiano do indivíduo, ele deverá procurar por um especialista, como um neuropsicólogo, que efetuará uma bateria de testes a fim de determinar a causa do problema.
O que antigamente era chamado genericamente de “caduquice”, hoje passou a ser identificado como doença. O avanço do conhecimento sobre o cérebro tem levado a um aumento do número de diagnósticos do Mal de Alzheimer. Nos Estados Unidos, essa é uma das doenças que mais recebem investimento em pesquisa, já que depois de manifestá-la, o indivíduo ainda poderá viver por muitos anos, o que gera um elevado custo social. Porém, ainda não há um tratamento que cure a doença, que geralmente afeta mais rapidamente a memória.
Além da doença de Alzheimer, existem outros problemas que podem acarretar esquecimento e afetar pessoas jovens. A depressão é um exemplo, pois como nossas memórias estão intrinsecamente ligadas às nossas emoções, se não estivermos motivados, teremos maior probabilidade de nos esquecermos das coisas.
9) Por que sempre nos esquecemos de diversas coisas?
O cérebro possui uma memória seletiva. Assim, se uma pessoa possuir uma rotina caracterizada pela realização de diversas tarefas, para o cérebro haverá coisas mais importantes com as se preocupar, e então esse indivíduo poderá se esquecer com certa frequência onde deixou as chaves do carro, se trancou a porta ao sair de casa etc.
10) Como cuidar bem do cérebro?
A alimentação também influencia na saúde do cérebro. Assim, manter uma dieta balanceada é essencial. Ao longo da vida, também é salutar fazer avaliações regulares com um clínico geral ou médico familiar. A partir do momento em que estes profissionais notem algo fora da normalidade, eles deverão encaminhar o paciente para um especialista.
O sono serve para que nosso organismo descanse. Assim, pessoas que têm problemas para dormir também podem desenvolver transtornos em outras partes. A polissonografia é um exame utilizado para avaliar a qualidade do sono.
Cegos de nascença não sonham com imagens, já que não possuem memórias visuais. Já indivíduos que perderam a visão ao longo de sua vida, têm sonhos “normais”.