A raça Jersey surgiu no século XVIII e é de origem britânica, os primeiros animais a pisarem em solo brasileiro foram para o Rio Grande do Sul no início do século XX. Algumas características como a rusticidade fizeram do Jersey uma raça de fácil adaptação a clima e altitude. O gado é de pouca pelagem, que vai dar cor palha ao marrom, possui muita resistência, tem os olhos saltados e não possuem chifres, mas o que mais chama atenção é a docilidade da raça, o que acaba facilitando bastante seu manejo.
Uma das características da raça é a longevidade, a média de vida é de 10 a 12 anos. Outra marca registrada do Jersey é o leite, a raça que não é para corte, é a segunda maior produtora do líquido no mundo, e cada vaca produz em média 20l a 25l por dia. Elas são geneticamente melhoradas, e a alimentação principal é pasto, silagem e ração. Todos esses fatores valorizam o leite.
O leite do gado Jersey possui um alto teor de gorduras e proteínas, e por conta disso consegue-se um diferencial no preço, sendo um leite geralmente comercialmente melhor, porém, tudo depende da sanidade do homem, que devem ser bem cuidados para ficarem livres de brucelose e tuberculose.
É um gado que pode ser utilizado para produzir em propriedades pequenas, possui uma boa produtividade, excelente conversão alimentar,
O leite Jersey exige menor volume de leite também para a produção de queijos, e como o leite possui mais sólidos em sua composição, provém uma textura mais lisa e macia ao queijo, conferindo um sabor mais palatável.