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Cobertura dos procedimentos da cirurgia ortognática
Alguns profissionais são credenciados aos convênios, e seus honorários, o dinheiro que receberão do procedimento cirúrgico em hospital, vem da operadora de saúde, e são pagos diretamente à clínica que realizará o procedimento cirúrgico.
Existe outro grupo de profissionais que não são credenciados aos convênios e o paciente terá que pagar, a parte, os honorários dos profissionais envolvidos no procedimento cirúrgico.
Para esses dois grupos, o convênio cobrirá a internação e o anestesista, o profissional que fará o paciente dormir, o manterá dormindo durante o procedimento cirúrgico e o acordará ao término do procedimento. Os materiais especiais (equipamentos que os cirurgiões têm que utilizar durante o procedimento cirúrgico) têm cobertura obrigatória pelos convênios médicos.
Cobertura de doenças preexistentes
Muitos convênios consideram o problema de mordida errada, torta, como uma doença preexistente, que o indivíduo tem antes de assinar o contrato com o convênio, e pedirão uma carência de 2 anos entre a assinatura do contrato e a realização do procedimento cirúrgico.
É importante se atentar a isso, procurando os recursos humanos da empresa caso seja um plano de saúde empresarial, ou com o corretor de seguros se for um plano pessoa física. São detalhes importantes que se deve verificar para não correr o risco de passar por estresse quando for solicitado o procedimento cirúrgico.
Prévia da cirurgia
Para todos esses profissionais, existe uma prévia da cirurgia que é feita dentro do consultório, na clínica. Esse tipo de tratamento é feito em todos os consultórios. Terminado o tratamento ortodôntico, que é o tratamento de aparelho, o cirurgião ou o ortodontista faz um molde, uma cópia dos dentes do paciente na posição final esperada da cirurgia, e monta o rosto do paciente em um equipamento que simula todas as distâncias entre as orelhas, os olhos, o plano da maxila e da mandíbula.
Em cima dessas informações é feita uma simulação do procedimento cirúrgico, e a partir dessa simulação é confeccionado um guia cirúrgico. Esse guia é levado para o centro cirúrgico para estar orientando todo o posicionamento dos ossos durante o procedimento da cirurgia ortognática. Na grande maioria dos convênios, esse guia tem um custo para o paciente, que varia de cada profissional. Normalmente o que a pessoa terá de custo a parte, além da operadora de saúde (convênio) e do ortodontista, será a confecção desse guia.
O convênio dará cobertura para tudo que é feito durante o ato cirúrgico. Tudo que é feito anterior ao ato cirúrgico, com exceção das consultas, tem um valor a parte. Deve-se conversar com o cirurgião e com o ortodontista para ter todas as explicações possíveis a respeito da cirurgia.
Casos de cirurgia ortognática
Geralmente, são casos cirúrgicos os casos em que há alteração da mordida, esse é o primeiro sinal. A pessoa pode ter a mandíbula retraída ou muito para frente (prognata). Existem distúrbios em que a face vai “entortando” e ficando assimétrica. A cirurgia ortognática possibilita corrigir todas essas deformidades ao mesmo tempo.