Fisiopatologia da celulite
A pele divide-se em epiderme (parte superficial), derme (média) e hipoderme ou tecido celular subcutâneo (profunda), local em que estão os adipócitos, células que armazenam gordura e das quais retiramos, quando necessário, energia de reserva.
O adipócito libera glicerol e ácidos graxos na corrente sanguínea em volta dele; ela, por sua vez, leva a gordura para os músculos consumirem.
Os adipócitos são envolvidos por colágeno, tecido conjuntivo que ancora a hipoderme e se une à derme papilar, portanto também se apresenta entre a hipoderme e a epiderme, espaço em que há estruturas chamadas traves fibrosas, compostas por colágeno.
No início, a celulite provoca um edema na trama subcutâneo em virtude do acúmulo de líquido, causado pelo estrógeno, entre os adipócitos, que, à medida que se movimentam, puxam as traves fibroses para baixo e produzem depressões na superfície da pele: as celulites de grau 1 e 2.
A celulite torna-se inflamação não no início, mas a partir do grau 3, quando, em razão do aprofundamento dos sulcos cutâneos, começa a exibir aspecto similar ao da casca da laranja.
Como tratar a celulite
A maioria dos ativos usados para tratar celulite age na circulação entre os adipócitos e ocasiona vasodilatação, que aumenta a permeabilidade capilar e diminui o edema subcutâneo, contra o qual o melhor procedimento é a drenagem linfática.