Gigasesões no transplante capilar
Para os pacientes que tem uma calvície muito grande, e a necessidade de transplantar muitas unidades foliculares, pode-se lançar mão das gigasessões, que nada mais são do que cirurgias nas quais obtém-se uma quantidade de unidades foliculares acima de média de uma cirurgia normal.
Quando podem ser feitas as gigasessões?
Quando o paciente precisa de muitas raízes, quando a calvície é muito extensa, e o paciente tem uma área doadora que possibilita essa sessão, além de ter um tipo de cabelo que possibilita fazer isso. Assim, junta-se o melhor das duas técnicas, remove-se a maior faixa de couro cabeludo possível com a FUT, e depois faz a FUE na área doadora que ainda está disponível, dessa forma consegue-se maior quantidade de unidades foliculares em uma única sessão de cirurgia.
As técnicas também podem ser associadas de forma não simultânea, o paciente pode fazer um planejamento ao longo da vida dela, pacientes jovens, por exemplo, que já tem uma calvície estabelecida, que fazem um transplante capilar, e que tem a possibilidade da calvície evoluir ao longo dos anos, o médico pode fazer um planejamento com determinada técnica para depois no futuro, migrar para outra técnica, dessa forma aproveita-se sempre uma técnica ao máximo, e no futuro, quando não se tiver mais área doadora para aquela técnica, migra-se para outra técnica. Por exemplo, começa-se com a FUT, e pode-se fazê-la algumas vezes, sempre com a faixa da cirurgia seguinte englobando a cicatriz da cirurgia anterior, assim o paciente fica com uma única cicatriz na parte posterior, e no futuro, quando o paciente não tiver mais possibilidade de fazer a FUT, ele ainda é candidato à FUE. Assim, as técnicas podem ser mescladas desse jeito de forma que se sempre ofereça a maior quantidade de unidades foliculares possíveis para cada transplante.