Colesterol: o que é e para que serve?
Todos têm colesterol, um conjunto de gorduras necessário para o organismo exercer determinadas funções. Ele está presente em grande parte dos alimentos, principalmente de origem animal.
Combate ao colesterol
O alto nível de colesterol aumenta o risco para doenças cardiovasculares como infartos, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e derrame –que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, são as que mais matam no Brasil, a cada 40 segundos um brasileiro morre de infarto.
Dia 8 de agosto é o dia mundial do combate ao colesterol, e objetiva informar a população e incentivar mudanças de hábitos para prevenir taxas elevadas de colesterol. Atitudes como praticar atividades físicas regularmente e restringir gorduras no cardápio, além de sal e açúcar, são essenciais na prevenção deste problema, além de garantirem melhor qualidade de vida.
É necessário procurar um cardiologista e fazer exames regulares para se antecipar à doença, fazer um diagnóstico precoce e evitar um evento cardiovascular.
Benefícios e funções do colesterol
Nos últimos anos, muito tem sido falado a respeito de colesterol, por exemplo, da alimentação que pode ou não causar aumento dele.
25 a 30% do colesterol do corpo humano vem da alimentação. Os outros 70 a 75% São produzidos no fígado. O colesterol da alimentação é absorvido pelo intestino e vai para o fígado.
LDL
Existe o colesterol total, o HDL (bom) e o LDL (ruim).
O LDL não é um colesterol, é uma lipoproteína – proteína que carreia o colesterol para o ovário, onde ele é transformado em estrógeno, hormônio muito importante na mulher.
O LDL leva colesterol para o corpo todo – por exemplo, para o cérebro (para fazer bainha de mielina, para os testículos (para produzir testosterona), e para produzir vitamina D. Quando a pessoa tem muito LDL, além de levar muito colesterol para os ovários, também fica muito circulante nos vasos sanguíneos, formando placas de gordura.
HDL
O HDL é uma proteína que capta o excesso de colesterol nos ovários, nos vasos sanguíneos, etc., e leva para o fígado para ser excretado nas fezes. Em termos cardiológicos, o LDL é ruim, pois acaba formando placas de gordura nos vasos sanguíneos; e o HDL é bom, pois retira a gordura dos vasos e leva para o fígado para ser metabolizada e excretada.
Níveis indicados de colesterol
Hoje, ocasionalmente os médicos não analisam mais os níveis de colesterol total, mas sim os de colesterol bom e ruim.
Existem atletas que têm 80 de HDL e 50 de LDL, um perfil lipídico bom, pois tem muito mais colesterol bom do que ruim.
Nos consensos (chamados de guidelines) de 2016 e 2017, tanto em relação à valores quanto à alimentação, existe uma divergência entre o consenso de cardiologia e o de endocrinologia.
Os valores de referência (por exemplo, menor que 130 de colesterol ruim) caíram por terra, pois é mais importante saber quanto determinado paciente precisa de HDL. Esse valor é diferente, por exemplo, para um diabético, de 65 anos e que fuma. Portanto, esses valores são individualizados.