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Casos de cirurgia ortognática
Existem vários problemas faciais que necessitam da cirurgia ortognática. Os principais e mais comuns que chegam aos consultórios são as chamadas “desgnatias”, ou deformidades dento-faciais, ou seja, o paciente tem problemas de mordida. Em geral, o paciente tem o queixo para frente, o queixo para trás, a face torta ou o maxilar muito profundo. Esses pacientes necessitam de cirurgia.
Fora isso, existem casos de síndromes, como casos de síndromes craniofaciais ou síndromes faciais, como a microssomia hemifacial, síndrome de Crouzon, síndrome de Apert, que são doenças mais complexas.
Face longa e face curta
Existem casos de face longa com sorriso gengival bastante extenso. Nesses casos, não adianta retirar a gengiva da região, pois há um aumento esquelético do paciente, ou seja, o maxilar é muito desproporcional e muito maior que o normal. Para garantir a correção da mandíbula e uma melhora desse perfil, dessa região frontal da face, é feita a cirurgia ortognática de correção do sorriso gengival.
Da mesma forma, existem pacientes que não mostram os dentes, a chamada “face curta”, onde é feito o movimento contrário, descendo o maxilar.
Todas essas cirurgias são feitas com cortes por dentro da boca. Paciente com a face longa retiram uma porção uma fatia, do osso maxilar, que é fixado com placas, e a mandíbula acompanha o movimento. Como consequência, há uma diminuição da altura facial.
Queixo avançado
Há pacientes que tem o queixo muito avançado, recebem apelidos e sofrem bullying. Isso é muito comum. Pacientes que tem uma discrepância, uma deformidade, pequena ou moderada, não sofrem bullying, e às vezes o dentista tem que identificar o problema. Porém, estudos mostram que pacientes que têm essa deformidade bem acentuada têm alterações psicológicas, sofrem bullying na escola e têm problemas de relacionamento. Para esses tipos de paciente, na cirurgia ortognática, a estética passa a ser até mais importante que a função. Consegue-se fazer uma cirurgia hoje com uma recuperação muito rápida, sob anestesia geral, onde essa mandíbula é recolocada para trás (e muitas vezes a maxila é trazida um pouco para frente), e os resultados estéticos são fantásticos.