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Cirurgia ortognática é perigosa?

  • 8 de abril de 2020
  • Dr. César Danilo Ferrari
  • 7 minutos de leitura
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Você vai ver nesse artigo:

  • Cirurgia ortognática é realmente perigosa?
  • Avanços nas técnicas cirúrgicas
  • Indicação da cirurgia ortognática
  • Bruxismo e dores de ATM
  • Idade mínima
  • Utilização de aparelho ortodôntico
  • Recuperação
  • Resultados e benefícios da cirurgia ortognática

Cirurgia ortognática é realmente perigosa?

A cirurgia ortognática é um procedimento bastante importante na odontologia, mas pouco divulgado e conhecido pelos pacientes. É o procedimento onde o cirurgião visa corrigir a harmonia dos maxilares. Existem várias alterações de crescimento que ocorrem durante o desenvolvimento na infância, adolescência e início da fase adulta, que podem resultar em, por exemplo, um queixo muito para frente ou muito para trás (ausência do crescimento do queixo), problemas nas articulações, o paciente pode apresentar uma face muito longa por ter um crescimento vertical muito grande, etc.

Toda vez que existe uma desarmonia do crescimento da face causando uma alteração na função da mastigação, a cirurgia ortognática está indicada.

Muitas pessoas que têm essa deformidade não sabem que existe uma solução cirúrgica.

Avanços nas técnicas cirúrgicas

A cirurgia ortognática foi basicamente desenvolvida na Idade Antiga, mas teve maior desenvolvimento dos anos 80 para frente. Quando se começou a fazer esse tipo de procedimento no Brasil, nos anos 80, era uma cirurgia bastante rudimentar, longa, que levava muitas horas. Eram feitos cortes nos ossos, colocando-os na posição correta e, para fixar esse osso no local, como não há como engessar o rosto, o paciente ficava com a boca amarrada.

Os pacientes ficavam às vezes 40, 50, 60 dias com a boca amarrada, às vezes 10 dias internados em hospitais, se alimentando por sondas. Era um procedimento bastante invasivo, e os próprios pacientes relutavam muito em fazê-lo. O paciente teria que ter um problema muito grave para aceitar se submeter a cirurgia ortognática.

A partir dos anos 90, com o advento da fixação rígida por placas e parafusos de titânio, dando estabilidade aos cortes ósseos, os procedimentos diminuíram drasticamente o seu tamanho. Hoje em dia as cirurgias ortognática mais longas duram em torno de 3 horas e meia a 4 horas, e o paciente se reestabelece e sai do hospital no dia seguinte.

As maiores evoluções foram na fixação dos procedimentos, no desenvolvimento de instrumentos e técnicas cirúrgicas adequadas ao bem estar do paciente e, principalmente, na anestesia geral. Hoje em dia a anestesia geral é bastante segura, o paciente é totalmente monitorado. É muito importante que o anestesista que faça esse tipo de cirurgia seja uma pessoa com experiência na área, porque o volume de hidratação, o controle da pressão arterial e dos batimentos cardíacos faz com que o paciente tenha menos edemas, ou seja, menos inchaços, e volte às suas atividades mais precocemente.

Indicação da cirurgia ortognática

A cirurgia ortognática pode mudar muito a vida de um paciente, lhe dar muito mais qualidade de vida e resolver muitos problemas que às vezes ele nem sabe que precisa operar.

A cirurgia ortognática tem o intuito de corrigir as assimetrias faciais do rosto do paciente, e os distúrbios de crescimento do osso maxilar e do osso mandibular – a pessoa pode ter um crescimento maior ou menor do que o normal.

Os pacientes se apresentam com um crescimento aumentado ou diminuído, dependendo do problema clínico, tanto no osso mandibular como no osso maxilar. Geralmente, esse paciente apresenta uma mordida alterada, então o encaixe dos dentes (a oclusão dentária) está modificado devido ao problema do crescimento ósseo.

Isso pode causar apneia do sono, mudar a respiração do paciente e mesmo gerar dores abdominais causadas pela respiração errada.

Na mentoplastia, é feita uma osteotomia, um pequeno corte no osso, por dentro da boca, avançando o mento para consertar a dimensão vertical do mento do paciente. Essa cirurgia é feita em pacientes que têm o queixo pequeno, e é feita por dentro da boca.

Quando há uma protuberância mandibular, também chamada de prognatismo (ou deficiência de maxila), é feita uma osteotomia, reposicionando a maxila na posição correta, também por dentro da boca e sem deixar nenhuma cicatriz.

A osteotomia é um corte de aproximadamente 1 milímetro no osso, para poder deslocar e realizar a movimentação desse osso para colocá-lo na posição ideal.

Bruxismo e dores de ATM

Há pessoas que têm bruxismo e dores fortes da ATM. Como a indicação cirúrgica da cirurgia ortognática é melhorar o encaixe dos dentes e a posição dos ossos, levando-os a uma posição correta, consequentemente o paciente terá uma melhora da oclusão do encaixe dos dentes, sobrecarregando menos a articulação temporomandibular e toda a musculatura e os componentes acessórios dessa articulação. A cirurgia ortognática pode resolver problemas de bruxismo e dores de ATM, mas é necessário fazer um exame clínico e exames de imagem para verificar qual a alteração que o paciente tem na articulação.

Para fixação dos ossos, são utilizadas mini placas e mini parafusos feitos de material de titânio, material compatível ao organismo. Uma vez instaladas as placas para fixação dos ossos no centro cirúrgico, não há necessidade de remoção desse material pós-cirurgia. São como as placas utilizadas para fazer cirurgia na perna. O material não apita quando o paciente passa nos detectores de metais dos bancos, aeroportos, etc.

O único meio de realizar a visualização dessas placas é através de tomografias, exames de imagem ou raio X.

Idade mínima

Até certa idade a parte óssea da pessoa continua crescendo. A cirurgia ortognática está indicada a partir do final da fase de crescimento do rosto, da face, por volta de 17 a 18 anos de idade, quando o paciente está no final da adolescência e iniciando a fase adulta.

Utilização de aparelho ortodôntico

O aparelho ortodôntico é utilizado pré-operatório, antes da cirurgia, com o intuito de posicionar os dentes numa relação entre o osso da maxila superior com o osso da mandíbula na posição correta, para poder realizar a cirurgia. O paciente sempre terá que utilizar o aparelho fixo por um tempo antes da cirurgia, e geralmente, após a cirurgia, ele continua com o aparelho ortodôntico para fazer o refinamento da oclusão dentária.

Há pacientes que têm uma má oclusão tanto dos dentes posteriores como dos dentes anteriores. O ortodontista instala os aparelhos ortodônticos e faz a movimentação desses dentes numa posição correta em relação aos dois ossos, da maxila e da mandíbula. Esse tratamento ortodôntico gira em torno de 6 a 18 meses, dependendo da gravidade do caso de cada paciente. Uma vez que os dentes estão posicionados de forma correta em relação aos ossos, consegue-se operar. Leva-se o paciente para o centro cirúrgico sob anestesia geral, e realiza-se as osteotomias, os pequenos cortes nos ossos, e realiza-se a movimentação dos segmentos ósseos.

Recuperação

O paciente, no dia seguinte, está apto a sair do hospital, mas não a voltar às suas atividades. Geralmente ele fica de 12 a 24 horas em internação. Na primeira semana, o paciente deverá manter uma dieta líquida. Por mais que queira mastigar, e possa mastigar (pois os ossos estão estáveis, no lugar), ele não vai conseguir, porque há inchaço e a musculatura está ressentida pela abordagem cirúrgica.

Exista uma equipe multidisciplinar que trabalha para o bem estar do paciente. A fisioterapeuta faz a drenagem facial e a recuperação da sensibilidade do paciente, com sessões de eletroacupultura e manipulação dos tecidos. O paciente consegue diminuir o tempo de inchaço. Da primeira para a segunda semana, já começa com uma dieta mais pastosa, comendo massa, peixes, etc.

A partir da terceira semana, o paciente já começa com uma dieta geral, normal, com exceção de alimentos muito fibrosos, muito consistentes, que ele deverá começar em torno de 4 semanas.

A grande maioria dos pacientes, na segunda semana, entre 7 e 10 dias, voltam às atividades profissionais. É uma recuperação rápida, ainda mais para um procedimento que é complexo e que já foi bastante penoso aos pacientes. Antigamente, o paciente geralmente voltava ao trabalho depois de dois meses da cirurgia.

Resultados e benefícios da cirurgia ortognática

A cirurgia ortognática tem um índice de resultado muito bom. É uma cirurgia bastante previsível. Todo procedimento cirúrgico apresenta riscos e complicações, porém o protocolo para essa cirurgia é bastante criterioso e desenvolvido à exaustão. É uma cirurgia, quando bem planejada, executada por pessoas experientes, que tem um altíssimo índice de sucesso.

No Brasil, a cirurgia ortognática está em franca expansão. Hoje em dia é um problema de saúde pública. Os planos de saúde entenderam que é um problema de saúde real, portanto é coberto pelo rol dos procedimentos da Agência Nacional de Saúde. Hoje em dia existem muitas equipes fazendo, e os pacientes têm procurado cada vez mais o tratamento. Algumas equipes fazem mais de 120 procedimentos de cirurgia ortognática por ano.

Quem tem essas deformidades sabe o quanto incomoda, e muitas vezes não sabe a quem recorrer. A odontologia acaba tratando a função. Quando se trata a função e se faz com que o rosto fica mais harmônico, acaba-se tendo um benefício estético. O objetivo inicial não é a estética, é a função, porém tudo que é mais harmônico é mais agradável ao olhar. A estética vem como consequência, com um ganho a mais.

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Dr. César Danilo Ferrari

Experiência com próteses, exodontia, dentística, clareamento, procedimentos de periodontia e integração com outras especialidades. Aperfeiçoamento em Harmonização Orofacial pela Universidade Paulista (2018). Graduação em Odontologia pela FMU Centro Universitário (2014-2017).

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