Características
A brilhantina (Pilea microphylla) é uma planta comum, que nasce em cantos de muro e beiras de calçada. Muitas pessoas utilizam-na como planta ornamental, fazendo vasos com ela.

É uma planta rasteira que sempre aparece perto de cavaletes de água. Ela tem alguns nomes populares, como dinheirinho e folha-gorda.
Usos populares
É muito utilizada como diurético, para evitar cálculos renais, para fortalecer a vesícula, para acabar com febres, e é considerada uma planta antienvelhecimento. O benefício desses usos não é comprovado cientificamente, porém, isso não significa que não sejam válidos.
Toxicidade
Estudos mostram que a brilhantina tem baixa toxicidade, ou seja, não causa problemas ao fígado, aos rins, ao intestino, ao estômago, nem dá dores de cabeça, tonturas, náuseas ou enjoos, e pode ser utilizada frequentemente.
Benefícios
Controle da glicemia
A brilhantina reduz os níveis de glicose no sangue, e é indicada para quem tem pré-diabetes ou diabetes do tipo 1, em que o pâncreas não produz insulina o suficiente. Ela retira o açúcar do sangue, mas não interfere nos níveis normais de açúcar. Portanto, em quem tem níveis normais de açúcar e toma-a por outro motivo, ela não irá baixar a glicemia.
A brilhantina protege e estimula o funcionamento do pâncreas. Algumas pesquisas demonstram que as ilhotas de Langerhan (grupo de células do pâncreas que produzem insulina) são estimuladas pela ação dessa planta.
Controle do colesterol
Em um estudo, um grupo de teste foi analisado com 30 dias de uso da brilhantina. Ela diminuiu significativamente o peso corporal dos animais de laboratório, e reduziu significativamente os níveis de triglicérides e de colesterol total.
A brilhantina pode ser um grande aliado para a saúde de quem sofre de triglicérides e colesterol, evitando trombose, pressão alta, arteriosclerose e outras doenças.
Além disso, ela estimula e protege o fígado.
Proteção contra radiação
A brilhantina inibe até 80% dos efeitos da radiação, e é indicada para quem tem câncer e precisa fazer radioterapia ou quem sofre demasiadamente com a radiação ultravioleta do sol, que é degenerativa para as células cutâneas.
Nos experimentos, a planta protegeu os órgãos internos (como fígado, intestino e pâncreas) e fomentou o desenvolvimento de células sanguíneas. Um dos grandes males da radiação é a leucemia – que interfere na produção de células sanguíneas (chamada hematopoese) e elas não nascem corretamente ou nascem com problemas.
Quem faz quimioterapia pode tomar chá de brilhantina ao menos duas ou três vezes ao dia para proteger o organismo e auxiliar no tratamento.