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Fatores de risco do Alzheimer
21 de setembro é o dia mundial do Alzheimer, uma doença degenerativa que atinge milhões de pessoas em todo o mundo, e embora não haja cura para ela, é possível tomar alguns cuidados para preveni-la.
O controle do diabetes e da pressão arterial, assim como a redução do risco cardiovascular e o ato de parar de fumar, são medidas que podem diminuir o risco de demências. Esses hábitos podem surtir efeito mesmo que sejam adquiridos já em uma idade mais avançada, assim, nunca é tarde para mudar. Já a obesidade e a falta de atividade física são fatores de risco para o diabetes e a hipertensão.
Dor causada pelo Alzheimer
O paciente com Alzheimer pode apresentar uma imensa dificuldade para se lembrar de determinadas palavras. Desse modo, o indivíduo sente a incapacidade de se manifestar, de dizer o que pretende. Tentar falar e não conseguir pode causa um tremendo mal estar e agonia. Devido à incapacidade de dizer algo da maneira habitual, o indivíduo com Alzheimer pode recorrer a algum circunlóquio, que consiste em tentar explanar suas ideias com outras palavras, mesmo que, nesse caso, as sentenças fiquem consideravelmente maiores. De vez em quando, esta tática faz com que o cérebro funcione.
Incidência do Alzheimer nos países de baixa renda
Em países onde a renda dos moradores é alta, há um aumento do interesse em ter hábitos de vida mais saudáveis, o que não se percebe nos países com renda média e baixa.
Estudiosos estimam que, em 2050, 71% da população com demência estará presente nos países com menor poder aquisitivo. Por isso, os especialistas afirmam que é preciso implantar campanhas de saúde pública visando reduzir o risco global.
Como diagnosticar o Alzheimer
Especialistas estimam que 6% da população idosa apresentam os sintomas do Alzheimer, como o esquecimento, repetição dos temas nas conversas e perda da capacidade de planejar tarefas cotidianas. Contudo, existem outros sintomas que, inclusive, podem ser confundidos com aqueles apresentados por outras variações de demências. Para se ter certeza do diagnóstico, é preciso fazer uma biópsia do tecido cerebral.
Cuidados para diminuir o risco de Alzheimer
Não há cura para o Alzheimer, nem é possível evitar que a doença apareça, entretanto, existem estudos que demonstram que, desafios mentais exercitados ao longo da vida, de alguma forma protegem o cérebro, o que acaba retardando o início da doença Alzheimer. Assim, é importante trabalhar a parte mental por meio da aquisição de novas habilidades, como aprender a tocar um instrumento musical ou um novo idioma.
O indivíduo idoso costuma esquecer alguns nomes e demora para se lembrar de determinadas coisas. Já o paciente com Alzheimer esquece e não mais se recorda. Esse paciente pode se esquecer, por exemplo, do nome do filho ou do local onde mora, e mesmo já estando em casa, ele pode pedir para retornar ao seu lar. Assim, nesse caso, diferentemente do esquecimento benigno, há o esquecimento que provoca um impacto funcional.
O ideal é realizar um diagnóstico precoce do Alzheimer. Ao detectar os sinais mencionados acima, o médico encaminha o indivíduo para uma avaliação específica a fim de que, a partir daí, tenha início o tratamento medicamentoso, realizado pelo médico geriatra e um neurologista.
Além disso, o paciente também deve ser tratado do ponto de vista gerontológico, que consiste em orientar a família quanto aos riscos do Alzheimer e os cuidados a serem tomados com relação à doença. Além das adaptações que devem ser feitas no ambiente onde vive o paciente, os familiares devem ter muita calma durante os diálogos com o enfermo. Se houver impaciência, apressando-o a realizar determinadas tarefas ou irritando-o, ele poderá reagir de forma negativa, o que acabará gerando mais estresse psicológico e irá contribuir para a ampliação da deterioração cerebral.