Alopecia frontal fibrosante
Duas causas importantes da queda de cabelo são a alopecia fibrosante frontal e o eflúvio telógeno.
Há relatos de uma mulher que descobriu que estava perdendo os pelos do corpo, começou pela sobrancelha, depois os das pernas e dos braços, até os cabelos (que eram volumosos e bonitos). Ela via a raiz nos pelos caídos e em um primeiro momento ficou deprimida.
Ela já tinha procurado vários dermatologistas, sem sucesso. Em 2012, no Hospital das Clínicas, ouviu pela primeira vez o diagnóstico: alopecia frontal fibrosante, doença que inflama os folículos pilosos (o que pode ser visualizado numa biópsia), que é de onde saem os fios de cabelo. Os folículos morrem e se fecham por completo, por isso os fios caem e não nascem outros no lugar.
Hoje, aos 53 anos ela mantém os cabelos sempre curtos, toma remédios e passa pomada para evitar que a doença progrida e mais fios caiam.
Sinais da alopecia frontal fibrosante
Os primeiros sinais da doença são a perda da sobrancelha, com coceira e descamação das áreas afetadas, semelhantes às da caspa.
A perda da linha de implantação dos cabelos é característica da doença, fazendo com que haja um aumento da testa, formando uma alopecia “em faixa”. A perda dos velos da face deixa a pele lisa e brilhosa na testa. Há ainda perda dos pelos do corpo: nas axilas, nas virilhas, nos braços e nas pernas.
No estágio inicial da alopecia fibrosante frontal, mantém-se os velos na testa e perde os da linha anterior, fazendo com que a testa aumente. Há ainda um eritema, uma vermelhidão do couro cabeludo, que provoca coceira e descamação.
Tratamento da alopecia frontal fibrosante
Existem remédios para retardar a queda e salvar os folículos que ainda estão vivos. Para isso, é preciso um diagnóstico precoce e correto.
O tratamento quase sempre necessita de medicações orais, além de outras medicações tópicas, entre elas o minoxidil, porém, a doença não melhora apenas com ele (que possibilita tratamento para vários tipos de queda de cabelo), é necessário tratamento para o resto da vida com dermatologista, que também lança mão de medicamentos sistêmicos (via oral).